Com 18 bases parceiras no país que adotam o APU Zero, a Azul reduziu em mais de 70% o uso de querosene das suas aeronaves em solo. E esses números devem ser ainda melhores em 2024
EDIÇÃO DO DT com agências
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, o ano foi marcado pelas iniciativas da Azul Linhas Aéreas que seguem a rota de crescimento sustentável, sempre com foco em uma operação cada vez mais ecoeficiente. Prova disso são os resultados do APU Zero – que deve completar dois anos em 2024 e é uma das ações do Programa de Eficiência de Combustível (PEC) da companhia.
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Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, 18 bases da Azul no país adotam atualmente o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do APU durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia. A maioria delas – 12 aeroportos – fizeram a adesão à iniciativa ao longo deste ano. Todas colaboram para uma redução de mais de 70% no uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo.
O Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia – é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos Clientes que embarcam e desembarcam – isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.
A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, são 18 bases ao todo pelo país: incluindo, além de VCP, os aeroportos de Ribeirão Preto (RAO), Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).
Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os quase mil voos diários da companhia. “O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, gerou uma economia de quase 36 milhões de Kg de combustível, (o equivalente a mais de 18 mil pontes aéreas Rio-São Paulo) e evitou a emissão de 110 mil toneladas de CO2 desde o início do programa”, explica o executivo.
Para 2024, a Azul espera atrair a parceria de mais aeroportos – dos mais diversos tamanhos – e em todas as regiões do país.