Baianas do acarajé: símbolos da Bahia que movimentam a economia do estado

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Uma vestimenta que chama a atenção pela beleza e riqueza de detalhes, maquiagem que ressalta os olhos e, apesar das muitas horas de atividade, a presença constante de um sorriso nos lábios. As baianas do acarajé, tradicional símbolo da cultura popular brasileira e principal agente de divulgação da Bahia em território nacional e internacional, têm seu dia comemorado nesta sexta-feira (25).

No Estado, existem entre oito e dez mil baianas, de acordo com a Associação das Baianas de Acarajé e Mingau do Estado da Bahia (Abam). Em Salvador, são aproximadamente 3,5 mil, aponta Rita Santos, que coordena a entidade desde 2011. Para ser baiana, diz, tem que gostar do que faz, ter simpatia, muita saúde e ciência, para chegar ao ponto com alegria e se vestir com respeito à cultura. “Para ficar atrás do tabuleiro, tem que estar de bata, saia, torço e fio de conta no pescoço. Isso é o que o patrimônio cultural pede e está no decreto municipal”, recomenda.

As baianas do acarajé ultrapassam a imagem cantada por Carmen Miranda, em 1939, na música de Dorival Caymmi, O que é que a baiana tem? Além de torço de seda, bata rendada e saia engomada, essas mulheres têm, também, muita disposição. Faça sol ou chuva, passam horas atrás de tabuleiros; são chefes de família, com um trabalho que gera emprego e incrementa o comércio, movimentando a economia do Estado.

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(Edição do DIÁRIO com agências)

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