Em reunião com a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos, Hafsa Al Ulama, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, apresentou oportunidades a investidores. Por isso, Brasil quer investimentos dos sheiks
REDAÇíO com agências
Há apenas três meses no Brasil, a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos, Hafsa Al Ulama, acredita que os dois países podem se ajudar mutuamente em diversas áreas da economia. Ela elogiou os atrativos turísticos do Brasil e se colocou à disposição para apresentar aos empresários árabes as oportunidades de investimento no país.
“Minha missão é exatamente detectar oportunidades de investimentos e aproximar o Brasil dos Emirados Árabes. Acredito que temos um potencial enorme para avançar”, comentou Hafsa Al Ulama. “Somos uma nação de dimensões continentais, considerada a número um em atrativos naturais, com opções para os diversos tipos turistas, um povo hospitaleiro e uma cultura diversa”, destacou Beltrão.
O ministro e a embaixadora acertaram a organização de uma missão oficial do Brasil nos Emirados Árabes para que representantes das duas nações assinem o memorando de entendimento. Marx Beltrão manifestou interesse em aproveitar a agenda para se reunir com as principais empresas aéreas árabes para convidá-las a operar no Brasil. Atualmente a Emirates tem dois voos diários para o país – um para São Paulo e outro para o Rio de Janeiro. As duas rotas são realizadas pelo Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, com capacidade para 525 pessoas.
Os Emirados Árabes vão abrir, ainda este ano, um escritório da Câmara de Comércio de Dubai em São Paulo. Como este, só há outros sete escritórios no mundo.
(MJT)
