O Henley Passport Index 2025 trouxe novas mudanças no cenário global de mobilidade internacional. Compilado pela consultoria Henley & Partners, o levantamento analisou 199 passaportes e foi divulgado no início de julho, confirmando que o passaporte de Cingapura segue na liderança, permitindo entrada sem visto em 195 destinos.
DA REDAÇÃO com agências internacionais
O Brasil avançou para a 16ª posição, garantindo entrada sem visto em 171 países — um aumento em relação aos anos anteriores. O crescimento reflete esforços diplomáticos recentes, apesar de ainda não contar com acesso liberado aos Estados Unidos e ao Canadá.
Henley Passport Index 2025: os 20 passaportes mais poderosos do mundo
Cingapura – 195 destinos sem visto
Japão e Coreia do Sul – 190
Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha – 189
Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal e Suécia – 188
Grécia, Nova Zelândia e Suíça – 187
Reino Unido – 186
Austrália, República Tcheca, Hungria, Malta e Polônia – 185
Canadá, Estônia e Emirados Árabes Unidos – 184
Croácia, Letônia, Eslováquia e Eslovênia – 183
Islândia, Lituânia e Estados Unidos – 182
Liechtenstein e Malásia – 181
Chipre – 178
Bulgária, Mônaco e Romênia – 177
Chile – 176
Andorra – 171
Argentina, Brasil e São Marino – 170
Hong Kong – 169
Israel – 168
Brunei – 164
Barbados – 163
Diplomacia e avanços estratégicos
O avanço brasileiro reflete uma política externa mais ativa e acordos bilaterais de facilitação de entrada. Outros países também se destacaram:
Arábia Saudita subiu 34 posições na última década, chegando ao 60º lugar.
China flexibilizou vistos para diversos países, fortalecendo sua posição no índice e influenciando as relações internacionais.
Estados Unidos e Reino Unido perdem força
Apesar de estarem entre os dez primeiros, EUA e Reino Unido registraram quedas importantes.
O passaporte americano, que já ocupou o topo do ranking, hoje está na 10ª posição com acesso a 182 destinos.
O Reino Unido caiu para o 6º lugar, influenciado por políticas mais restritivas de controle de fronteiras.
Esses resultados demonstram como decisões políticas, acordos diplomáticos e relações internacionais impactam diretamente a liberdade de mobilidade global.