Qual é o canal de distribuição ideal para o meu hotel?

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Por Fernanda Mangini*

Discussões sobre o canal de distribuição mais caro, o mais barato ou o mais rentável acontecem com frequência durante os eventos de hotelaria e são comuns também encontrarmos artigos publicados na internet que abordam este tipo de tema. 

O foco é sempre o mesmo: as OTAs são vilãs pois cobram comissões altíssimas (para não dizer abusivas), o canal direto é a oitava maravilha do mundo, pois é o mais rentável (talvez não seja beeem assim, mas ok, este não é o foco do post de hoje), a operadora X teve um faturamento de não sei quantos milhões às custas dos hotéis, o GDS é um dos canais mais caros do mundo e blá, blá, blá.

Desculpe a sinceridade, mas tenho que ser direta: este tipo de debate não leva ninguém a lugar nenhum!

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Quer saber o porquê?

Uma boa estratégia de distribuição, é aquela composta por uma variedade de canais de distribuição, e não apenas por um. Não há melhor, nem pior; todos os canais têm a sua importância, basta o hotel entender o perfil de cliente que deseja atrair e qual é o seu comportamento de compra.

É claro que existem estratégias que poderão lhe ajudar a incentivar um canal em vez de outro, quando o público é o mesmo – mas isso é tema para outro post. Meu objetivo hoje é deixar claro que, se você deseja ter uma estratégia de distribuição eficiente, tenha em mente aquela máxima: os ovos não podem estar todos na mesma cesta!

Mas atenção! Não estou dizendo aqui que você tem que sair contratando todos os canais de distribuição que existem no mercado, ok? Você precisa escolher os canais que funcionam para você. Para descobrir qual é o canal de distribuição ideal para o seu hotel, o primeiro passo é definir muito bem o perfil de seu empreendimento pois, desta forma, você irá entender quem é o seu potencial cliente e, consequentemente, poderá identificar por qual canal ele deseja fazer suas reservas. Desta forma, você começará a definir quais são as “prateleiras” que melhor atendem seus objetivos.

Parece um princípio básico, mas poucos hoteleiros têm essa definição bem clara e saem “atirando para todos os lados”, distribuindo inventário por aí ou então, acabam fazendo algo pior: entregam todo o seu inventário nas mãos de uma grande OTA e de uma grande operadora e ficam esperando as reservas chegarem!

Se seu hotel estiver em uma dessas duas situações, aproveite minha dica e comece agora mesmo a construir sua estratégia de distribuição, mapeando o perfil do seu hotel e do seu cliente.

Por hoje é só, mas espero que tenha sido suficiente e esclarecedor. Fique à vontade para curtir, comentar e compartilhar conhecimento.

Até a próxima!

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