Carlos Alberto da RXT Travel desafia: “preços das OTA’s induzem ao erro e não são imbatíveis”

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A RXT Travel é uma empresa ‘low cost, low fares’, com um grande diferencial: prestamos um serviço igual ou melhor do que as empresas de ‘high cost, high fares’

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Carlos Alberto da Silva Santos, diretor-proprietário da RXT Travel, concede entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO TURISMO.  Ele esclarece pontos controversos em torno dos alardeados ‘preços imbatíveis’ das OTA’s, já que, segundo o executivo, essas agências online vendem gato por lebre quando, por meio de uma publicidade agressiva acabam criando imagens por vezes ilusórias no imaginário do consumidor. “Essas OTAs oferecem produtos sem os impostos e as taxas, o que resulta, ao final, em uma compra mais cara”, afirma Alberto.  E acrescenta: “Sem levar em conta que ao comprar via uma agência online você não tem a quem recorrer se algo dá errado em sua viagem”. Confira a entrevista:

DIÁRIO – Carlos, em um artigo recente, você falou da existência de operadoras de turismo ‘low cost, low fares’, além das companhias aéreas. Há dias, com o dólar estourando no mercado, a RXT Travel era a única operadora a operar com o câmbio turismo abaixo dos R$ 3,40.  Explique-nos o segredo.

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CARLOS ALBERTO: Essa pergunta pode ser respondida com dois enfoques: Primeiro quanto ao câmbio: o meu é o de mercado, com uma pequena margem de segurança para as constantes oscilações. Não tenho o costume de fazer comparações, mas se o DT constatou que o câmbio praticado pela RXT Travel está sempre entre os mais favoráveis, fico feliz.

O segundo enfoque é quanto às operadoras ‘Low cost, low fares’: eu já considero a RXT Travel uma empresa ‘low cost, low fares’, com um grande diferencial: prestamos um serviço igual ou melhor do que as empresas de ‘high cost, high fares”.

Acho que está hora das associações de classe de turismo tomarem alguma providência a respeito dessas propagandas nem sempre fidedignas, ou incompletas, que induzem o consumidor a uma compra

DIÁRIO: Mas o que dizer da crença do consumidor final (viajante), de que os preços das empresas ‘.COM’, ou OTA”s (agências online) são imbatíveis!?

CARLOS ALBERTO: A propaganda é realmente a alma do negócio. Essas empresas ‘.com’ gastam fortunas em publicidade, que nem sempre tem compromisso com a verdade. Convido qualquer um a comparar as tarifas publicadas no ‘Hotéis online’, da RXT Travel, com aquelas publicadas por uma das OTA’s mais procuradas. Mas cuidado, observem todos os detalhes.

DIÁRIO: Quais?

CARLOS ALBERTO: Veja, vou dar um exemplo: a diária de determinado hotel em Orlando era oferecida pela RXT Travel por R$ 341,00, com todas as taxas incluídas, exceto ‘resort fee’. No entanto, uma das OTA’s mais conhecidas do mercado oferecia a diária para o mesmo hotel, período e tipo de apto por R$ 323,00 mais 12% de taxas!  Enquanto na RXT o valor de R$ 341,00 era definitivo e parcelável em 5x, a OTA’s informava que o valor de R$ 323,00 era equivalente a US$ 99,00, ou seja, no ato do pagamento haveria mais uma incidência de 6,38% de IOF.

DIÁRIO: Propaganda enganosa? Qual é a saída?

CARLOS ALBERTO: Acho que está hora das associações de classe de turismo tomarem alguma providência a respeito dessas propagandas nem sempre fidedignas, ou incompletas, que induzem o consumidor a uma compra, pensando que está pagando mais barato, mas no entanto, está pagando mais.

 

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  1. Discordo totalmente.

    Em primeiro lugar, a pratica de anuncio de preço sem taxa é adotada pelo mercado em geral. Não só por OTAs, mas por agências físicas e operadores. No entanto, em todos os casos existe sim uma comunicação informativa ao consumidor. Em resumo: não se engana ninguém.

    Em segundo lugar, quando leio que OTAs não prestam atendimento aos seus clientes vejo mais um generalismo de comentário. Estão cheio de OTAs por ai que tem atendimento estendido para atender o cliente a todo instante e sempre que ele precisar.

    Basear-se em um único exemplo e rotular as demais é totalmente inaceitável.

    A concorrência existe para fortalecer o mercado, dar oportunidades as empresas e principalmente, ao consumidor que pode exercer o seu poder de escolha.

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