REDAÇÃO DO DIÁRIO
Valorizar o contato pessoal, a troca de informações e conteúdo, a capacidade de estabelecer sinergias com pessoas e empresas, prestar serviço. Essas são as lições que se podem desprender de um encontro com Carlos Alberto A. Santos, diretor proprietário da RXT Travel que tem como mantra a venda assistida por um agente de viagem. “Direcionamos nossos serviços aos pequenos e médios agentes de viagem. Temos tradição com a venda internacional, no entanto, com o doméstico, começamos a trabalhar agora. Mas tradição é tradição e valorizamos nossa relação com as agências de viagem e por isso temos respostas muito boas no mercado nacional”, frisa o empresário, que assumiu integramente a administração da RXT Travel em janeiro deste ano. A RXT Travel era um braço da Rextur.
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Segundo Carlos, a RXT Travel muda agora em junho da avenida Ipiranga para o edifício Itália, tradicional endereço de agências e operadoras em São Paulo e, além dessa novidade, acaba de concluir um processo de parceria com uma agência chinesa – a qual o dono é seu amigo. “Estamos agora levando 30 empresários brasileiros para participarem de um seminário em Pequim. Confiança para eles é tudo, nem sempre é o melhor preço”, ensina Carlos.
Pior não será
Questionado sobre sua análise da conjuntura econômica, Carlos foi taxativo: “Pior do que o ano passado, quando chegamos ao fundo do poço, é impossível”, frisou. Segundo ele, o ano de 2015 foi tão ruim que a alternativa é ser otimista. “Foi ruim, principalmente no meu caso, que vendia principalmente internacional, pior não será.Muita gente perdeu dinheiro e se desesperou. Eu mesmo tinha outros sócios, que desistiram no final do ano passado, com a perda de dólares. E não foram poucas, todas as operadoras perderam”, disse, sem citar nomes.
“Vendo prestação de serviço”
Carlos mais uma vez fez questão de frisar a importância do agente de viagem na cadeia produtiva e na distribuição de seus produtos e serviços. “Reconhecemos o papel dos agentes de viagens, que estão na linha de frente. Ao contrário, não confio na propaganda das OTAs (Agencias Online) que vendem produtos à qualquer custo. O que eu vendo é prestação de serviço”, pontuou lembrando que a construção de uma relação de confiança nasce entre empresas que garantem a entrega de seus produtos e serviços, sem dar margem às especulações ou gerar dúvidas. Caso das OTAs.