Catar espera cerca de 1,2 milhão de visitantes durante a Copa do Mundo

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O quarto país mais rico do mundo, o Catar, é berço da Copa do Mundo de 2022 e a estimativa é que cerca de 1,2 milhão de visitantes desembarquem em solo catarense durante o período de jogos (deste domingo, 20, até dia 18 de dezembro).

Sendo o maior exportador de gás natural do planeta, o país se tornou também o que mais investiu em um Mundial de futebol. 220 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 1,2 trilhão na cotação atual) foram utilizados para levantar estádios em tempo recorde – algo que rendeu polêmica por conta das más condições dos trabalhadores estrangeiros envolvidos nas obras.

O valor de investimento demonstra o quão discrepante Catar é de outros países-sede de Copas do Mundo. Isso até mesmo quando comparado com o Brasil, bastante criticado por seu alto gasto no campeonato de 2014. O país do Oriente Médio gastou, ao menos, 15 vezes mais do total gasto pelo governo brasileiro, que foi 15 bilhões de dólares ou R$ 81,7 bilhões.

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Maior infraestrutura, visando o turismo mundial

Mas apesar dos imponentes estádios, o grande investimento mesmo aconteceu na infraestrutura do local. Aeroportos, estradas, hotéis e instalações de lazer e metrô estão entre os instrumentos que receberam mais atenção, visando oferecer comodidade impecável aos visitantes.

De acordo com a administração pública do Catar, muitos dos empreendimentos já estavam previstos no plano governamental de desenvolvimento.

“Para nós, é mais do que futebol. De fato, faz parte do nosso plano de desenvolvimento nacional para 2030. A Copa do Mundo é um catalisador para avançar com esse plano, e garantimos que tudo está preparado para organizar um dos espetáculos mais importantes do planeta”, defendeu Fatma Al-Nuaimi, diretora de comunicação do comitê local.

Assim como a representante do Catar ressaltou, a Copa do Mundo vai além de um gigantesco evento esportivo. Surge como uma chance de alçar o país ao resto do mundo, sobretudo ao fortalecer o turismo, assim como as relações políticas com todos os continentes.
Vale dizer que o enorme gasto nos oito polos esportivos não deverá ter um efeito prolongado. Isso porque o futebol não tem grande adesão no país, reduzido a partidas com centenas de torcedores em campeonatos locais. Ou seja, os espaços que acomodam 40 mil pessoas não terão tanto sentido após a Copa do Mundo.
REDAÇÃO DO DT (CS) com agências.
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