Cavalgada ao vulcão Terevaca, topo da ilha de Páscoa

Continua depois da publicidade

“Por toda parte sopra o vento dos céus; ao redor e acima de tudo, situam-e os mares e os horizontes ilimitados, o espaço infinito e um grande silêncio” [1]

por Paulo Atzingen (De Hangaroa, Ilha de Páscoa)*

A Incursão à montanha mais alta da ilha leva em torno de três horas (ida e volta) a cavalo. Para chegar lá e ver o espetáculo em toda sua grandeza – com o perdão do trocadilho – demoramos um pouco mais. Isto porque a paisagem é estonteante, paramos para as fotografias e  pela falta de prática em lombo de cavalo.

 

A experiência une a vivência rural do interior de Rapanui,  trechos de terras aradas e já prontas para o plantio, bosques de eucaliptos, vacas, bois e cavalos pastando em sua tranquilidade de roça. A cavalgada ao vulcão Terevaca é oferecida por várias agências de receptivo e custa em média 55 dólares.

Veja também as mais lidas do DT

A velocidade da subida é moderada e os guias sabem como manter os cavalos tranquilos assim como os cavaleiros debutantes, ou nem tanto
A velocidade da subida é moderada e os guias sabem como manter os cavalos tranquilos assim como os cavaleiros debutantes, ou nem tanto

Subindo

 

A velocidade da subida é moderada e os guias sabem como manter os cavalos tranquilos assim como os cavaleiros debutantes, ou nem tanto. Trilhas em terra, ladeiras em pedra e vegetação rasteira não inibem os cavalos, todos, dóceis como os animais domésticos criados em casa.

 

No alto, a visão de toda a Ilha, em 360º. Do lado oeste, a pequena cidade de Hangaroa, com seus quatro mil habitantes, ancorada na ponta da Ilha. Do lado sudeste, a montanha Rano Raraku onde eram lapidados os Moais. E ao norte, o azul marinho do Oceano Pacífico com sua linha exatamente reta dividindo o mundo em dois. Acima, um azul celeste infinito com nuvens delgadas, esgarçadas, disformes contrariando o impecável risco do mar.

Montanhas, vales, nuvens e o azul marinho do Oceano Pacífico com sua linha reta dividindo o mundo em dois
Montanhas, vales, nuvens e o azul marinho do Oceano Pacífico com sua linha reta dividindo o mundo em dois

Descendo

 

Na descida a paisagem era a mesma, sem ser igual, parecida, sem ser idêntica. A vista alongava-se e tinha o céu e o mar como o não-limite. O grande presente do retorno foi a aeronave do voo diário Santiago-Ilha de Páscoa chegando à ilha. Uma ave tecnológica integrando-se ao habitat longínquo.

Uma ave tecnológica integrando-se ao habitat longínquo
Uma ave tecnológica integrando-se ao habitat longínquo
______________
[1] Arqueóloga Scoresby Routledge: “O Mistério da Ilha de Páscoa. História de Uma Expedição” – Londres, 1919, pag. 133.
* O DIÁRIO DO TURISMO – viajou a convite do grupo Transoceânica (Chile), com a cobertura do seguro GTA, comunicação ChatSim e apoio JoãoAraújo Promoção

Veja mais imagens:

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade