Cervejaria Central tem cerveja pra homem, mulher e para todos os outros paladares

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Os sócios Leonardo Soares e Filipe Redondo buscavam uma ideia perfeita para investirem num negócio e acharam. Há dois anos fundaram a Cervejaria Central.

Mary Ellen Aquino*


À época, fotógrafos de jornais e sites renomados, deixaram as câmeras de lado e foram aprender a fazer cerveja; Pedro foi estudar o processo e ensinou Leonardo a realizar a produção.

O símbolo da Cervejaria Central é o mesmo do edifício de onde saiu a primeira produção de cerveja da dupla, do lar para a instalação na rua Jesuíno Pascoal, que acabou virando ambiente familiar para quem trabalha por lá.

Leonardo Soares diz que ficou amigo de todos na rua, vai na pizzaria, na hamburgueria, na casa de vinhos, no acarajé, e também é frequentemente visitado por todos.

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Funcionários de longa data na casa, são bem humorados e afinados na piada, e, principalmente, conhecem bem a carta de cervejas (Crédito: Fernando Amorim)

A Cervejaria Central foi o primeiro a se instalar na rua.

A área de fabricação fica nos fundos, separados por vidros, o que produz um visual estiloso no ambiente; Leonardo Soares, o sócio que produz a cerveja explicou o processo ao DIÁRIO DO TURISMO:

“Primeiro o malte cozinha, em outra panela ele é filtrado, o malte sobe e a cerveja fica no fundo; na terceira etapa há a “fervição”, ali acrescenta-se o lúpulo (a quantidade vai determinar o aroma mais ou menos amargo) e nesse momento se acrescenta os ingredientes da cerveja autoral; depois segue para os barris de fermentação, num jeito meio resumido e grosseiro de dizer”, enumera.

O endereço tem cerveja para quem gosta de cerveja, e pra que não gosta (Crédito: Fernando Amorim)

O endereço tem cerveja para quem gosta de cerveja, e pra que não gosta vai de Refresco/Sourcicha (sour ale com tamarindo, tangerina e pitanga 4% ABV), é leve, refrescante, geladinha, adocicada.

A Pilsen mesmo (german larger 5% ABV), que tem sabor mais próximo ao paladar nacional, já a Pindorama ( colab com cirkus brewery special bitter 5% ABV) é viciante.

Para os fãs de ipa tem a Central#1 (Ne Opa com seu Hope de citra, simcoe e mosaic 6,9% ABV). Já na categoria cerveja escura há a Una Ris (Russian Imperial Stout 12% ABV) o sabor é mega forte, parece um café bem forte levemente adocicado, coisa pra macho.

A tábua de provas vem com quatro copos de 200 ml e sai por R$ 45,00.

A tábua de provas vem com quatro copos de 200 ml (Crédito: Fernando Amorim)

Curadoria de Cachaça

O bartender Pedro Souza inclui na sua carta de coquetéis alguns autorais e os clássicos, mas o destaque vai para sua curadoria de cachaças ouro e prata;, tem produção de tudo quanto é canto do Brasil –  de Chá Grande no Pernambuco ele trouxe a Sanhaçu, que é armazenada em tonéis de freijó (árvore da família Boraginaceae, nativas da América do Sul).

A cachaça é leve, desce sem queimar, fácil de tomar e uma bomba para embebedar.

O cozinheiro responsável é piauiense, no cardápios tem petiscos, sanduíches, o bolinho de carne de sol com queijo coalho é uma combinação salgada, mas vem um molho a base de tomate que tenta controlar o sal (R$ 20,00).

Já a linguiça (R$ 30,00) de carne de sol assada com queijo dentro, acompanhada por um vinagrete colorido e saboroso, farofa crocante e limão siciliano para temperar, é a combinação perfeita para beliscar e bebericar cervejas artesanais.

Os pratos esmaltados remetem à memória afetiva da casas de avós. (Crédito: Fernando Amorim)

Os pratos esmaltados remetem à memória afetiva da casas de avós.

O atendimento é excelente, funcionários de longa data na casa, são bem humorados e afinados na piada, e, principalmente, conhecem bem a carta de cervejas.

Merecedor de visitas dos paulistanos de outro bairros e dos turistas que visitam a capital é uma boa opção para desvencilhar das rotas mais visitadas, dando oportunidade ao novo.


SERVIÇO:

Cervejaria Central

Endereço: Rua Jesuíno Pascoal, 101 – Vila Buarque – São Paulo /SP


MARY ELLEN AQUINO – ARTE, GASTRONOMIA E TURISMO

Mary é bacharel em Artes Cênicas pelo centro Universitário Barão de Mauá; atriz e produtora tem uma percepção gustativa refinada. Cresceu em um ambiente familiar predominantemente feminino, primeiramente com a mãe, chefe de cozinha, depois com as tias e a madrasta, que a inspiraram e a apuraram para a arte de analisar pratos e degustar as manifestações da arte. Mary Ellen é autora das seguintes peças teatrais: “O Ruído das Teresas”, ‘A Agulha que fere” e da biografia “Sinatra – O homem que sabia amar”. Responde pela coluna Ronda dos Sabores do DT.

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