Como as TMCs podem trabalhar o modelo de viagem “bleisure”

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Por Paulo Rezende * 

Quem disse que não se pode misturar negócios e diversão não entende o que significa viajar; a possibilidade que existe de estender uma reserva de viagem a negócios para aproveitar alguns dias extras visitando o lugar.

O Bleisure é uma tendência dos funcionários que estão optando por tirar um período de férias mais curto, porém com maior frequência. As empresas que estão se interessando pelo conceito incluem aquelas que reconhecem o valor de não ter seu pessoal fora do escritório por semanas, ao mesmo tempo.

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Para os funcionários, o encanto do bleisure está ligado às oportunidades que aquele lugar exótico pode oferecer durante uma jornada de negócios. Traduzindo: Esse pequeno pedaço de paraíso é um lugar que talvez nunca mais se tenha a oportunidade de tempo para ir e, quem sabe, até mesmo dinheiro para visitar. 

O Bleisure não se destina somente aos aficionados por viagens. É uma maneira fácil para que viajantes a negócios se tornem viajantes a lazer em suas horas livres, o que os convida a ver lugares fora de suas vidas cotidianas – de forma muito mais prática e rápida do que se dependessem de um modelo tradicional de viagem. O Bleisure faz com que os sonhos de viagem se tornem realidade.

Reconhecendo que o Bleisure oferece eficácia tanto para as empresas quanto para os funcionários – e que funcionários satisfeitos são funcionários mais produtivos – as empresas estão cada vez mais adotando a modalidade, principalmente nos países latino-americanos. A maioria das empresas continua solicitando relatórios detalhados dos gastos, porém, menos rigorosos, pensando também no lado prático para se ajustar a esse novo formato de viagem.

Não sendo apenas uma tendência, o Bleisure veio para ficar. Para que se tenha uma ideia do mercado, de acordo com uma pesquisa da Phocuswright*, 64% dos viajantes a negócios incluem pelo menos uma extensão livre durante suas viagens

Não sendo apenas uma tendência, o Bleisure veio para ficar. Para que se tenha uma ideia do mercado, de acordo com uma pesquisa da Phocuswright*, 64% dos viajantes a negócios incluem pelo menos uma extensão livre durante suas viagens. Dentre esses, a média é de 4 dias de extensão e 60% o fazem acompanhado por outra pessoa. Por essa razão os departamentos de viagens corporativas estão se preparando por meio de soluções tecnológicas, para dar apoio ao funcionário.

Contudo, planejar uma viagem bleisure pode ser mais complexo do ponto de vista da agência de viagens, uma vez que este tipo de viagem requer mais flexibilidade. Se um viajante corporativo deseja mesclar tempo livre durante os dias a negócios, ou tirar uns dias de lazer ao final de uma viagem de trabalho, ajuda ter alguém em que se pode confiar, que já tenha feito isso anteriormente. Por que não sugerir ao viajante que depois de uma reunião durante o dia, ele possa ir a uma peça de teatro à noite? Quais são os restaurantes que ainda não conheceram? Ou talvez estender sua viagem no início para aproveitar algum evento ou para não perder alguma atração? A experiência dos agentes de viagens é essencial para que os viajantes corporativos aproveitem todos os benefícios que o conceito de Bleisure pode lhes oferecer, sem o medo de colocar a viagem em risco.

Por isso, é fundamental que os agentes de viagens estejam a par dessa tendência para criar oportunidades de melhorar a jornada do viajante cada dia mais, aproveitar o máximo possível o rápido crescimento do Bleisure e, dessa forma, construir o futuro das viagens corporativas.

*Paulo Rezende é diretor comercial de Online & TMCs da Amadeus para a América Latina

 

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