Companhias aéreas dos EUA e do Canadá apostam na Ásia para gerar lucro

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Dados oficiais garantem que os gastos com viagens na Ásia pelo Pacífico deverão crescer 41%, significando rentabilidade para as companhias aéreas


Edição do DT com informações da Reuters

O retorno dos voos norte-americanos à Ásia pelo Pacífico está a todo o vapor e em 2024 promete ser ainda mais acelerado. De acordo com reportagem da Reuters desta segunda-feira (13), isso ocorre à medida que as companhias aéreas apostam na região como a próxima fonte de receitas com margens elevadas em um momento de custos crescentes.

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Uma recuperação na Ásia é especialmente importante para as companhias aéreas, onde as viagens de longo curso representam um maior mix de receitas. As transportadoras aproveitaram a procura reprimida no verão passado com tarifas altíssimas nos voos para a Europa, mas um retorno desses preços, segundo fontes da matéria, pode não estar previsto no próximo ano conforme a capacidade aumenta.

As viagens de negócios, uma fonte de dinheiro para as companhias aéreas, também estão se recuperando na Ásia. Os gastos com viagens na Ásia pelo Pacífico deverão crescer 41% este ano, para 567 mil milhões de dólares, e aumentar para 800 mil milhões de dólares até 2027, de acordo com dados da Global Business Travel Association.

Companhias aéreas (Foto PIxabay)
Companhias aéreas norte-americanas voltam com tudo em trajetos para a Ásia (Foto PIxabay)

À Reuters, o vice-presidente de planejamento de rede da Air Canada, o tráfego estimado da companhia aérea para a Ásia estaria “mais perto de 80%” dos níveis de 2019 no próximo ano. A capacidade planeada, que não foi divulgada anteriormente, representa uma forte recuperação em relação a 2022, quando o tráfego da transportadora na Ásia-Pacífico era de 33% dos níveis de 2019.

As viagens para a Ásia são também uma fonte de receitas com margens elevadas, numa altura em que os crescentes custos laborais e de combustível pressionam os lucros e as tarifas domésticas estão a diminuir.

“O mercado aqui nos Estados Unidos está mais maduro”, disse o diretor comercial da United, Andrew Nocella, em uma conferência no início deste mês. “As taxas de crescimento de 7%, 8% ou 9% para a indústria simplesmente não serão possíveis, mas crescer no exterior achamos que há muito mais oportunidades”, expôs o executivo.

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