Neste domingo (9) se comemora o Dia das Mães. Heroína dos lares, base de muitas famílias, inúmeras delas, milhares, foram e são para seus filhos a inspiração no desenvolvimento de suas profissões. Aproveitamos a data para relatar três histórias super legais sobre os desafios que mães e filhos enfrentaram (e venceram!) em tempos de pandemia para se tornarem confeiteiros de sucesso rentáveis!.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Sabe aquela história de fazer bolo para comemorar o aniversário do amigo, do filho, da sogra, do namorado, do vizinho? Pois é, muitas destas histórias viraram profissão para diversas mulheres que ficaram desempregadas na pandemia ou optaram por investir em bolos artesanais. E o negócio é rentável!
A maioria começou a fazer bolo dentro de sua própria cozinha para não comprometer seu orçamento. O que se sabe é que este mercado está cada vez mais ganhando adeptos e pagando mais. Pessoas comuns como todos nós começaram seus negócios e decidiram apostar todas suas fichas na criatividade para fazer não só um bolo de dar água na boca como uma verdadeira obra de arte.
Porém, para que o negócio dê certo, é preciso colocar tudo na ponta do lápis para não ficar no prejuízo, ou seja, estimar o valor de investimento e de retorno. Uma coisa é certa, quanto mais especializado você for na confeitaria, mais pode cobrar pelos seus bolos e aumentar sua renda. Além de todo este planejamento, é necessário que utilize bons ingredientes para deixar aquele gostinho de quero mais na boca do cliente.
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Para comemorar o Dia das Mães, apresentamos três histórias interessantes de pessoas que acreditaram em seu potencial e iniciaram no ramo da confeitaria por conta de suas mães e avós que gostavam de fazer bolos. As histórias são um oferecimento da Daus, empresa referência no mercado de bebidas lácteas
Uma dupla que deu certo – Mari Silva e Ana Mara Vasconcelos são irmãs gêmeas e moram em Caucaia, Fortaleza (CE). As duas se tornaram confeiteiras e atualmente são sócias da Doceria por MM. Mas tudo começou na época em que a Mari cursava Economia Doméstica. Apesar de ser uma faculdade pública, Mari precisava dar seus “pulos” para pagar seus livros, alimentação e passagens. Foi então que surgiu a ideia de fazer docinhos para vender na própria faculdade. A inspiração veio da avó, que sempre preparava bolos e doces deliciosos para as netas. Começou com 20 docinhos, depois aumentou para 50, 100, etc. E a necessidade se transformou em um negócio de sucesso. Juntou dinheiro e abriu uma pequena doceria.
E o negócio estava indo de vento em popa, até que ela recebeu a notícia de que estava grávida. “Liguei para minha irmã gêmea, Ana Mara, e disse que não tinha como continuar, porque eu precisava viver aquele momento e não conseguiria conciliar. Minha irmã não aceitou a ideia de fechar a loja e disse que iria tocar o negócio. O mais engraçado é que ela não sabia fritar um ovo, mas ela foi com a cara e a coragem. Fiquei muito feliz, porque ela começou a sonhar o meu sonho”, lembra Mari.
Depois de um ano, elas se tornaram sócias. Participaram de diversos programas televisivos de confeitaria, sendo ganhadoras do “Que Seja Doce” em 2020. Mas, o sonho tão esperado de serem reconhecidas pela premiação foi por águas abaixo. “Ganhamos o prêmio justamente quando começou a pandemia, em março de 2020. Ficamos arrasadas. Mas minha irmã teve uma ideia que nos fez repensar e dar a volta por cima. Sugeriu fazermos o Kit Quarentena para as pessoas que estavam em casa e queriam comemorar de alguma forma. O kit era composto de um bolinho para cinco pessoas, cinco docinhos e tudo personalizado. O Kit Quarentena deu tão certo, que muitas confeiteiras copiaram a iniciativa. A gente conseguiu ajudar outras pessoas que estavam passando por necessidades e conseguiram encontrar uma luz no fim do túnel”, comemora Mari.
Hoje, além da Doceria por MM, Mari e Mara desenvolveram um projeto social. Todos os dias, elas doam os topinhos dos bolos (parte cortada para nivelar os bolos) produzidos para famílias carentes da região. “Cresci vendo minha vó e minha mãe fazendo bolos para reunir a família. Elas sempre foram referências de coragem, persistência e batalha. Graças a estas duas grandes mulheres, desenvolvi meu amor curioso pela confeitaria e hoje ajudo pessoas com o meu negócio. É preciso acreditar, fazer a coisa acontecer. Não se importe com que os outros falam, tenha fé e siga suas convicções com ajuda de Deus”, declara Mari. E a família de confeiteiras só aumenta. A filha de Mari, Luna Silva, com seis anos, já faz seus docinhos.
Patrícia Monzani diz que seu ingrediente principal na confeitaria é seu amor pela profissão e por tudo que faz –
O bolo de cenoura, que sua mãe, dona Diva de Souza, fazia quando Patrícia ainda era criança, no Paraná, hoje se tornou seu carro chefe com uma calda especial, guardada a sete chaves. Formada em Administração de Empresas, Patrícia trabalhou em diversas empresas. Mas a “quedinha” pela confeitaria sempre esteve presente nas festas de família. Um belo dia de 2018, Patrícia recebeu um pedido de Zeca, um amigo do trabalho, que estava com saudade de comer um bolo de cenoura com a calda crocante. No dia seguinte, Patrício “matou” a vontade de seu amigo. Quando ele experimentou, ficou maravilhado com o sabor e disse que ela precisava trabalhar com bolos. A partir daquele momento, ela iniciou suas vendas e, em 2019, após o fechamento do departamento em que trabalhava, decidiu abraçar a confeitaria como única profissão e começou a produzir bolos, doces e diversos outros produtos de confeitaria. “Hoje meus bolos são como os filhos que nunca tive. Faço cada encomenda com muito amor, carinho e fé para garantir a melhor experiência do meu cliente”, conta Patrícia.
Apesar de não ter um espaço comercial destinado à confeitaria, Patrícia faz seus bolos dentro de sua própria cozinha e chega a faturar o suficiente para se manter. “Fiz administração e consigo controlar muito bem as entradas e saídas. Há semanas que as vendas são muito boas e outras nem tanto, mas com controle financeiro tudo dá certo”, relata a confeiteira, que iniciou no ramo por inspiração do bolo de sua mãe e conta até hoje com o apoio dela e de outras mulheres na família como a sogra e a avó.
Sua garra e determinação venceram o medo de realizar seu sonho. Aos poucos foi se profissionalizando, inclusive com a ajuda de uma coaching para destravar suas inseguranças, e hoje faz parceria com diversas empresas na região de Sumaré (SP), vendendo inclusive mini bolos confeitados com chantilly, que era um dos seus maiores receios. “Sempre tive vontade de fazer aqueles bolos lindos, confeitados, mas eu tinha medo do bolo quebrar, de não dar certo. Mais uma vez me superei e hoje faço tranquilamente e os clientes adoram”, vibra Patrícia.
Sua vida, como a de muitas mulheres, não foi fácil. Criada praticamente pela sua mãe, Patrícia enxerga a vida como uma luta constante. “Devo muito a minha mãe que sempre se sacrificou pela educação minha e de meus irmãos. Sou grata pela sua determinação e garra. Minha mãe é meu espelho”, finaliza.
Gilcélio e sua mãe Luciene
Gilcélio Henrique da Silva – Natural de Rondônia, é de uma família simples, grande e muito divertida. Gil, como é mais conhecido, lembra-se de quando tinha nove anos de idade, e sua mãe, Luciene Isabele Bezerra da Silva, falecida em 2006, fazia bolo para toda a vizinhança. “Era uma verdadeira festa. Cada vizinho contribuía com um ingrediente. Um dava farinha, o outro os ovos, e desta forma, minha mãezinha fazia bolo de 20, 30 quilos. Era uma verdadeira festa”, conta o confeiteiro Gil.
Apesar de ser muito família, Gil resolveu dar um novo rumo à sua vida. Pegou suas malas e partiu para São Paulo. Chegou na cidade paulista em 8 de outubro de 2011 e seis dias depois já estava trabalhando em uma churrascaria. “Aprendi a fazer de tudo. Cozinhar, limpar e servir bem o cliente”, lembra.
Passados três anos, Gil passou numa doceria e uma moça lhe deu um panfleto de um curso de confeitaria. Gil encontrou o que precisava. “Fiquei apaixonado pelos bolos da professora. Eram bolos de casamento com camadas e decoração impecáveis. Daquele dia em diante comecei a fazer curso em todos os meus dias de folga”, conta o confeiteiro.
Seu primeiro bolo de casamento, de oito quilos, foi um presente para um amigo de trabalho. Um presente que se tornou negócio. “De lá pra cá, recebo encomendas de todos os lugares. Faço doces, bolos caseiros, de festa, enfim, me encontrei”, ressalta Gil.
Hoje, Gil divide seu tempo entre seu pequeno restaurante, adquirido em 2019, e suas encomendas, principalmente por bolos de festas. “Depois que descobri o chantilly certo, foi paixão na primeira batida. Consigo confeitar bolos de andares sem me preocupar se vai quebrar. Vou fazer da confeitaria minha principal profissão”, assegura. Sua paciência e persistência o fazem acreditar num negócio maior. “Quero ministrar cursos de confeitaria. Eu amo tanto ser confeiteiro que não consigo parar de ensinar. Quero dividir o que sei e aprender muito mais”.
Sobre a Daus – Fundada em 2002 com o nome Ourolac, em Ouroana (GO), hoje com o nome Daus, é referência no mercado de bebidas lácteas multiuso no segmento de fast food, com destaques para seu Creme Culinário e Chantilly. A mudança de Ourolac para Daus ocorreu no final de janeiro de 2021. Comercializa bebidas lácteas, tendo como principais marcas: LactoPro M (indicada para a produção de calda base – láctea -, picolés e sorvete de massa) e LactoPro V (pode ser utilizada em várias receitas como milk-shakes, smoothies, drinks, flans, em outras sobremesas geladas e no sorvete expresso).
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