E em um ambiente tão repleto de blá-blá ficcional é muito bom constatar que há, sim, esperanças
por Andrea Nakane*
Em um mundo de tantos oportunismos de cunho individual e não coletivo, as iniciativas focadas nos outros, muitas vezes, acabam até mesmo sendo desdenhadas, batizadas de sonhadoras e até mesmo alvos de críticas, já que apontam que as mesmas mascaram intenções reais de vantagens.
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E em um ambiente tão repleto de blá-blá ficcional e muito pouco de atitudes reais é muito bom constatar que há, sim, esperanças na transformação de uma sociedade mais plena, justa e humana.
Há muito tempo uso minhas redes sociais e de minha empresa como um canal de divulgação de oportunidades e chances de trabalho na área de eventos, turismo e comunicação, já que como profissional das áreas acabo recebendo e tomando conhecimento das vagas, que estão em abertos e atualmente em aquecimento… ainda bem!
Esse comportamento em forma de uma corrente do bem é algo genuíno que faço, pois acredito no poder da empatia, em olhar o outro e se colocar em sua posição. A máxima de tratar seu colega, com a devida consideração e afeto como gostaria de ser acolhido de forma especial e sensível, não deve ser apenas uma retórica bonita, mas sim uma conduta diária.
Já ouvi de “colegas” que desperdiço meu tempo e energia, já que a ingratidão ganha escala no mundo corporativo tão egocêntrico e isso não irá aferir “ganhos” para minha vida.
Tornar-se ponte
Ledo engano… o tornar-se ponte em momento de precisão nos fortalece e ao mesmo tempo nos humaniza, pois nos possibilita o exercício da solidariedade, da compaixão e amplia também nosso networking, afinal, seu nome circula, faz o bem e … sem dúvida alguma, recebe outros bens… que não são monetários, mas são preciosos demais e acabam nos envolvendo em uma mesma vibração positiva universal, que é mágica e divina!
Por isso me faço de surda ao ouvir comentários depreciativos, cada qual tem todo o direito de expressar sua opinião e cada um tem total direito de responder, ou em alguns casos, de ignorar tal situação.
O diálogo será sempre a melhor escolha, sem exceção. Cada um sabe de si, de sua integridade, de suas crenças e propósitos de vida. Se eu posso colaborar, por que não fazê-lo?
Pode ser algo simplista, com um pequeno significado, mas diante de tantos episódios nada nobres, fazer o bem será sempre louvável!
Seja também um elo a mais nessa corrente do bem. Estenda a mão, circule informações honestas e que podem ajudar outros. Afinal, ninguém sabe o dia de amanhã e essa mão que você oferece, pode ser aquela que algum dia irá necessitar de um suporte, já que a vida nos surpreende sempre!
*Andréa Nakane é diretora da www.mestresdahospitalildade.com.br e professora universitária que acredita na força de cada um na construção de um coletivo poderoso.