Será que é mesmo possível viajar como se você fosse local? Viajar sem parecer um estereótipo de turista é possível e nós vamos te ensinar.
Não existe uma regra universal para quem ama fazer viagens. Muitas pessoas adoram mostrar que vieram de outro local e que estão conhecendo lugares e culturas totalmente diferentes, mas outras preferem “se misturar” e imergir no local de destino de um jeito que elas podem até parecer fazer parte do local, como se morassem e fossem dali.
Mas, independentemente do seu estilo favorito, é importante levar algumas coisas em consideração antes de programar sua próxima viagem.
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O destino influencia muito
Antes de qualquer coisa, vamos dar uma resposta direta para a pergunta que motiva este artigo: sim, você pode fazer turismo como se fosse um residente local, mas isto depende do local que você vai visitar.
Existe uma grande diferença entre viajar para uma megalópole como Nova Iorque e Londres e passar as férias em uma pequena cidade na região costeira da Grécia, por exemplo – ou passar uma temporada em Nova Délhi.
Cidades cosmopolitas “absorvem” melhor os turistas. Afinal, há um ambiente naturalmente multicultural e é mais fácil passar “desapercebido”. Cidades menores são menos heterogêneas e é mais fácil te verem como turista porque, afinal, as comunidades se conhecem melhor do que em metrópoles.
Então, é muito mais fácil viajar como um(a) local se seu destino for mais cosmopolita do que para um lugar menos agitado.
Os prós e os contras
Decidir viajar como um(a) local tem suas vantagens e desvantagens. A premissa pode até parecer paradoxal – afinal, grande parte do entusiasmo de se viajar gira ao redor de conhecer lugares dos quais você não faz parte e onde você não vive.
Mas, caso você não queira dar muita bandeira de ser alguém “de fora”, viajar de modo heterodoxo pode te trazer várias vantagens. Entre os principais prós, podemos listar o fato de você visitar locais diferentes que muitas vezes ficam de fora dos roteiros mais tradicionais.
Visitar Paris “como um local” pode abrir portas para conhecer coisas além da Torre Eiffel. Passar uma temporada no Rio de Janeiro para acompanhar a rotina das pessoas que vivem por lá abre portas para atrações que vão muito além de uma visita ao Cristo Redentor.
As experiências culturais podem ser mais amplas neste sentido, e você pode até economizar dinheiro com opções que não ficam atreladas aos aglomerados de turistas que, em geral, custam mais caro.
Entre os pontos negativos, podemos listar a desvantagem do efeito contrário: você pode acabar perdendo oportunidades exóticas que não são muito percebidas pela própria população local, além de ignorar certas medidas de segurança que podem não ser essenciais para quem vive na localidade, mas que são essenciais para quem vem de fora.
Cuidados com segurança
Independente da decisão de chamar mais atenção como turista ou adotar uma postura mais low profile, é essencial investir em segurança – física e digital. Você até pode compartilhar de alguns perigos que são comuns às pessoas que vivem no lugar que você vai visitar. Mas turistas enfrentam desafios que fogem à rotina convencional do local.
É muito importante buscar informações junto aos governos, agências de viagem, companhias de turismo e outros viajantes. Alguns lugares apresentam mais riscos aos turistas.
Tomar cuidado com os pertences, objetos pessoais e outras coisas importantes é fundamental em qualquer lugar. Jamais deixe malas, bagagens e qualquer tipo de pertence pessoal em um local exposto ou ao acesso de terceiros.
Proteção digital também é fundamental
Muitos turistas ficam mais expostos ao usar redes públicas de Wi-Fi, menos protegidas e mais vulneráveis. Manter um bom antivírus no seu celular é essencial, e procurar uma boa VPN para download também ajuda muito. UM Software VPN criptografa sua conexão, tornando seus dados menos vulneráveis a hackers e cibercriminosos, principalmente se você usar redes de Wi-Fi abertas e públicas.
Antes de viajar, procure saber sobre a legislação da proteção de dados e de crimes virtuais do local que você vai visitar.
Na dúvida, pergunte
Um dos melhores meios de mergulhar em um lugar é saber sobre a cultura local. Hábitos que podem ser inofensivos onde você vive podem ser bastante ofensivos em determinadas regiões.
Se você quer viajar sem cair no estereótipo do turista comum, uma das melhores atitudes é adotar os hábitos dos moradores locais. Se você não tem certeza sobre algo, pergunte aos locais.
Comunicação é fundamental.
Gestos de cumprimento, o modo de se referir às pessoas, como se comportar durante as refeições e até como sentar e se levantar são questões que fazem toda diferença ao viajar. Conheça bem os comportamentos dos locais para se adaptar melhor a eles.
Respeite o lugar (e quem vive nele)
Ao visitar outra região, localidade ou país, é importante ter em mente que você é uma visita conhecendo outro lugar. Respeitar a cultura, as tradições e os hábitos locais é fundamental. Se você já tem este hábito no lugar onde vive, isto pode e deve ser transferido para o local que você visitar.
Respeito, cordialidade e gratidão são fundamentais ao visitar outra cultura – e definitivamente vão fazer com que te tratem como parte do local.