Demanda por voos domésticos recua 4% em janeiro

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(Edição do DT com agências)

A demanda por voos domésticos recuou pelo sexto mês consecutivo em janeiro, ao registrar variação negativa de 4,01% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi o pior desempenho para o mês de janeiro desde 2013, segundo a base histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A oferta de assentos nos aviões teve queda de 2,38% na mesma base de comparação.

Com demanda e oferta em declínio, a taxa média de ocupação das aeronaves teve redução de 1,41% ante janeiro de 2015, ao se situar em 83,18%. Foram transportados cerca de 9 milhões de passageiros em janeiro, o que representou uma queda de quase 2% na comparação com igual período do ano passado.

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“Seguimos não vendo num horizonte próximo uma mudança no ambiente econômico. Foi o sexto mês consecutivo de retração no mercado. Isso é um sinal muito sério, pois tradicionalmente janeiro é um mês aquecido de vendas de passagens”, afirmou o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz.

As quatro maiores companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 7,23% na demanda por voos ao exterior em janeiro, ante igual período de 2015. A oferta de assentos nos aviões teve aumento de 12,06% na mesma base de comparação.

A taxa média de aproveitamento das aeronaves nos voos internacionais teve aumento de 0,89 ponto percentual, ao se situar em 85,25%. O volume de passageiros cresceu 10,64%, ao ficar em 754,7 mil. “Há uma aposta no mercado internacional, numa tentativa de recuperar, em dólares, uma receita que está em queda em reais”, disse Sanovicz.

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  1. Ontem, comentava em um site de Prefeitura: se houver conforto, o passageiro paga por ele. A temática era sobre Mobilidade Urbana (Transporte Coletivo) em que pessoas da Terceira Idade, devido ao forte calor, estão deixando de usar a gratuidade dos ônibus de linha convencional e antigos (em sua maioria), para usarem os que possuem ar condicionado. As companhias aéreas, na busca de oferecerem o menor preço e, mantendo o excesso de conexões, deveriam perceber que o quesito: Conforto, deve existir e é o mais importante, quando se trata de lazer, de descansar nas férias. Naturalmente que viajar, em vôos mais longos, com conexões que realmente se fizerem necessárias, haverá demanda. Porém, o Brasil reúne tantas belezas naturais, se fossem repensados os trajetos aéreos, estaríamos empregando mais mão-de-obra brasileira, impulsionando a Economia local (do Brasil) e, principalmente o turismo. Fica a Dica.

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