DIÁRIO de um cruzeirista no MSC Grandiosa (3)*

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A segunda noite no MSC Grandiosa foi marcada pela solenidade de lançamento do navio em águas nacionais. A MSC preparou uma cerimônia grandiosa convidando agentes de viagens, empresas e pessoas que gravitam em torno da vida marinha e da economia de cruzeiros, todos transformados em hóspedes em seu sentido literal.

por Paulo Atzingen (de Santos)*


É uma noite de gala e mulheres em vestidos longos são acompanhadas por seu pares em ternos bem cortados. Os cem metros e mais alguma coisa da Galleria Grandiosa servem como uma passarela que deságua no elegante Théatre La Comédie, com seus 945 lugares, para sermos exatos.

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O Grandiosa tem sua certidão de nascimento lavrada no dia 31 de outubro de 2019 e sua inauguração aconteceu em Hamburgo, no dia 9 de novembro daquele ano. De lá para cá, essas solenidades de abertura de temporadas – com toda a certeza – não foram calorosas como a do país tropical, mesmo sem a presença aqui de Sophia Loren a madrinha-mor da frota.

Veja algumas imagens:

Emprego e trabalho

O teatro lotou e, junto a meus dois colegas de trabalho, sentei em uma das primeiras fileiras da plateia, com uma vista privilegiada. A noite foi comandada pelo legendário – e prata da casa – Fábio Gatti, mestre de cerimônias e diretor de entretenimento global da MSC Cruzeiros. Era notável a alegria de Gatti e o entusiasmo em poder voltar ao Brasil expressos em seu italianês.

Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil, chamado ao palco, lembrou da importância do trabalho em conjunto e da capacidade que o setor tem em se superar, diante, por exemplo, dos altos tributos e encargos frutos da política econômica do país: “Juntos, empresas do turismo, governo e entidades trazem navios com alta capacidade e geradoras da máquina da economia. Somos, indiscutivelmente uma atividade geradora de divisas, emprego e trabalho”, disse.

“Teremos nessa temporada mais de meio milhão de hóspedes viajando, a maior temporada que já fizemos”, acrescentou.

Já o diretor comercial Ignácio Palácios, somou mais números: “Serão mais de 160 roteiros oferecidos para os viajantes brasileiros e seis pontos diferentes de embarques no Brasil e mais dois na América do Sul!”, contabilizou.

Como manda o roteiro, oficiais do Grandiosa desceram em fila indiana da entrada do Teatro ao palco e, juntos ao comandante Giuseppe Galano, foram aplaudidos. Restava saber quem ficou no comando da nau, já que o navio seguia sua “avenida de sal“, conforme escrevi em crônica anterior.

MSC Grandiosa
Oficiais do navio e diretores da MSC anunciados por Fábio Gatti, mestre de cerimônias (Crédito: Paulo Atzingen)
O comandante Giuseppe Galano (Crédito: Paulo Atzingen – DT)

Emergiu do mar

Na solenidade, dois momentos emocionaram o público. O primeiro, quando o mestre de cerimônia entoou a música de Roberto Carlos Como é Grande o Meu Amor por Você fazendo uma espécie de ponte entre a MSC e os agentes de viagens. Certas músicas, como a água ou o vinho, cabem exatamente nos copos ou taças onde são colocadas. Essa, brilhantemente escolhida pela organização, serviu para acelerar o coração de casais, amigos, irmãos e irmãs.

Certas músicas, como a água ou o vinho, cabem exatamente nos copos ou taças onde são colocadas.

O segundo grande momento foi ao ser anunciada a nova madrinha do navio: Marlene Ribeiro, uma das funcionárias mais antigas da MSC no Brasil. Esta homenagem levou Adrian Ursilli, às lágrimas, provavelmente por ter acompanhado de perto toda a trajetória da colega, copeira na sede da empresa em São Paulo. Marlene é baiana de Itabuna, chegou a São Paulo como chega os milhares de brasileiros que buscam a cidade grande para se realizarem profissionalmente.

Ela cortou a fita e simbolicamente inaugurou a temporada do maior navio da MSC a navegar pelo Brasil até hoje. Foi uma noite grandiosa para Marlene e para quem viu isso tudo.

É inspirador conferir a sensibilidade de uma empresa do tamanho da MSC com seus colaboradores. Na complexa relação de trabalho que existe entre contratado e contratante uma ilha de respeito, consideração e valor emergiu do mar.

Adrian Ursilli e Marlene Ribeiro: momento grandioso

*Este texto é a continuação da série DIÁRIO de um cruzeirista confinado, publicada em fevereiro deste ano, quando o autor contraiu covid em um cruzeiro de 7 noites para a Bahia.


**Paulo Atzingen é jornalista e viajou a convite da MSC com seguro Europ Assistance

LEIA TAMBÉM:

DIÁRIO de um cruzeirista no MSC Grandiosa (1)*

 

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