Depois de anos de campanha, a Proteção Animal Mundial comemora o afastamento de elefantes que serviam para transportar turistas até o forte Amer, na Índia. O Departamento Florestal de Rajasthan declarou que, por motivos médicos e morais, os vinte elefantes mais doentes e inaptos não devem mais ser usados para fins de entretenimento.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
“Estamos muito felizes com a notícia, mesmo que seja um passo gradual. Esses elefantes são cruelmente treinados e passam suas vidas andando em superfícies duras do forte com alto peso dos turistas nas costas, além de serem mantidos em condições inadequadas e controlados com muita violência”, explica João Almeida, gerente de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial. “O entretenimento proporcionado por esses animais pode ser facilmente adaptado por veículos. Afinal, elefantes são animais silvestres – não artistas”, complementa.
De acordo com análises: 10 elefantes têm tuberculose; 62 têm problemas de sangue; 19 são cegos, a maioria está desnutrida e todos os 102 têm problemas nos pés.
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A ONG conta com campanhas ativas em relação ao tema que visam eliminar gradualmente os passeios e tem pressionado as autoridades locais para que retirem os elefantes da região, não apenas por causa da crueldade envolvida, mas também porque muitos precisam de ajuda médica. De acordo com análises: 10 elefantes têm tuberculose; 62 têm problemas de sangue; 19 são cegos, a maioria está desnutrida e todos os 102 têm problemas nos pés.
A Proteção Animal Mundial faz apelo a turistas e operadores de viagem para que assumam a responsabilidade e ponham fim à exploração de animais selvagens – menos procura significa menos sofrimento aos elefantes.