O ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, disse que os protestos do “colete amarelo” foram um duro golpe nas empresas e na economia do país. “É uma catástrofe para os negócios”, disse Le Maire, neste domingo, ao visitar lojas um dia depois da destruição em Paris. “É uma catástrofe para a nossa economia.”
Na capital francesa, muitos varejistas lacraram portas e janelas no sábado em antecipação aos protestos que se concentraram na avenida Champs Élysees e nas ruas vizinhas, além de movimentadas áreas comerciais no distrito da Ópera. Lojas de departamentos icônicas, como a Galeries Lafayette e a Printemps, estavam fechadas em pleno fim de semana de dedezembro, normalmente pico para as compras de fim de ano.
Em algumas ruas, os manifestantes tentaram erguer barricadas, usando mobiliário urbano e pedras de pavimentação, desafiando a polícia. Os amotinados saquearam uma loja de artigos de golfe, para obter tacos a fim de usá-los para destruir janelas das agências bancárias.
Veja também as mais lidas do DT
A polícia prendeu aproximadamente 1.700 pessoas em todo o país e manteve 1.200 detidos depois de conter vários conflitos noturnos no sábado. Calcula-se que 179 pessoas ficaram feridas quando grupos de extrema direita, extrema-esquerda e anarquistas desafiaram as tropas de choque em Paris, segundo a central de polícia. Pelo menos 920 pessoas foram presas na capital, com 620 sob custódia
Agências Internacionais