EDITORIAL: À luta! Com ou sem governo!

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CONSELHO EDITORIAL DO DIÁRIO

Todos estamos exaustos do bombardeio sem tréguas de notícias fúnebres. Não aquelas dos obituários corriqueiros, povoadas de nomes mais ou menos anônimos. Falamos da falência múltipla dos órgãos empesteados de um governo já morto, que teima em postergar o enterro na esperança, quem sabe, de uma catalepsia que suscite ressurreição improvável. Enquanto isso, mais uma sucessão presidencial se anuncia, para tudo ficar do mesmo jeito. Céticos? Desesperançados? Não é bem assim.

Enquanto os profissionais da política seguem estrangulando a economia, para garantirem o comando do butim, a sociedade organizada do país tem de se mover – pelo instinto e pela necessidade de sobreviver. A sobrevivência individual se atrela à manutenção dos meios de produção, à continuidade das empresas de todos os portes e ramos de atuação. Engripada e cada vez mais pesada, a roda da economia não para – porque o país pode não ter governo, mas tem homens!

Engripada e cada vez mais pesada, a roda da economia não para – porque o país pode não ter governo, mas tem homens!

E homens decentes, investidos de valores e amor ao que fazem na vida, não entregam os pontos. Não hesitam em trabalhar em dobro, para ganhar menos da metade. Recuam, encolhem, repensam e se reinventam, numa cruzada de ousadia e superação. Decisões dolorosas, escolhas difíceis, reposicionamentos arriscados – tudo isso está incorporado no dia a dia dos brasileiros, que literalmente exercitam o outrora panfletário “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Se o governo aposta na lentidão para ganhar tempo, a sociedade tem de agir rápido para se manter viva e orgânica.

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Não há um cidadão decente, em qualquer degrau da pirâmide social, que não se indigne com tanto malfeito. Até o ET de Varginha sabe que o dinheiro que falta nos hospitais está no bolso dos corruptos. O da educação, da preservação da cidadania, da melhoria da qualidade de vida, em geral, não está em outro lugar. Desanimar? Jogar a toalha? Esperar solução mágica? Jamais! As forças vivas do nosso Brasil, onde se insere a laboriosa indústria do Turismo, querem (e vão) construir os amanhãs de que o país precisa.

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