(Edição do DIÁRIO com agências)
As Paralimpíadas do Rio começaram oficialmente na última quarta-feira (7). São cerca de 4,5 mil atletas paraolímpicos no Rio, além de toda delegação e familiares, que totalizam em torno de 5,5 mil pessoas envolvidas nos jogos.
Só para ter uma ideia, as equipes de esatas (como são chamadas as empresas que dão suporte em solo) do aeroporto já movimentaram mais de 5 mil bagagens. Só no dia 31 de agosto, por exemplo, foram 270 voos entre pousos e decolagens, trazendo mais de 2,4 mil passageiros, o maior pico de voo no período paralímpico, até então. Outra curiosidade é em relação as cadeiras de roda. Neste mesmo dia, desembarcaram no Rio 483 cadeiras, sem nenhum registro de incidente.
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Para Ivan Faleiros, Consultor Técnico da Abesata, Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares dos Transporte Aéreo, “o manuseio feito com os equipamentos dos atletas paralímpicos precisa ser ainda mais sofisticado do que com os dos atletas olímpicos, isso porque, no caso de uma cadeira de roda, por exemplo, ela não é uma qualquer, é moldada ao corpo do atleta e um centímetro fora deste alinhamento pode deixar o atleta sem mobilidade e, muitas vezes, fora dos jogos”. Até agora, nenhum incidente foi registrado.
A Abesata dá todo suporte às esatas neste processo com uma equipe direta no CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea) do RIOGaleão. Além disso, a entidade também vem participando de reuniões com todas autoridades do governo e dos jogos afim de minimizar os erros e trazer soluções de problemas.