No terceiro trimestre deste ano a Embraer entregou sete aeronaves comerciais e 21 executivas (19 jatos leves e dois grandes) e sua carteira de pedidos firmes (backlog) alcançou US$ 15,1 bilhões.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Em nota, a empresa informa que foram impactados negativamente pelo fraco resultado da Aviação Comercial com margens de -5,9% e -1,0% no EBIT[1] e EBITDA² que representam R$ (239,5) milhões e R$ (40,7) milhões, respectivamente.
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Os resultados do terceiro trimestre incluem itens especiais que representam um impacto total positivo de R$ 41,7 milhões, assim dividido:
1) R$ (292,5) milhões de despesas com reestruturação relacionadas ao ajuste da força de trabalho ocorrido na Companhia, conforme anunciado em setembro;
2) R$ (68,9) milhões de provisão adicional para perdas de crédito esperadas durante a pandemia; 3) R$ 317,2 milhões de reversão de impairment na Aviação Comercial, que impactou positivamente os resultados e; 4) R$ 85,9 milhões de reversão de impairment na Aviação Executiva, que também impactou positivamente os resultados do trimestre;
No terceiro trimestre a Embraer apresentou Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) de R$ 797,5 milhões e Prejuízo por ação ajustado de R$ 1,08;
Em nota a empresa afirma que “A liquidez da Companhia permanece sólida e fechou o terceiro trimestre com um caixa de R$ 12,3 bilhões, acima dos R$ 10,9 bilhões do 2T20, apesar do fluxo de caixa livre negativo no trimestre. A Companhia emitiu com sucesso US$ 750 milhões em títulos com vencimento em 2028, usando US$ 250 milhões dos recursos para pagar antecipadamente parcelas de seus títulos de 2022 e 2023, ao mesmo tempo em que adicionou US$ 500 milhões em liquidez. A gestão de passivos da Embraer durante o 3T20 resultou no aumento do prazo médio do endividamento de 3,8 anos para 4,5 anos”.