Edição DT com agências
Uma reunião para discutir os impactos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 para a aviação comercial, em especial para o segmento de ground handling, está agendada para o dia 15 de setembro, em Brasília (DF). A reunião, convocada pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), colocará em pauta os aeroportos afetados durante o período dos jogos da região e o impacto na rotina das Esatas, como são chamadas as empresas auxiliares do transporte aéreo.
Os participantes discutirão a estimativa de demanda nas origens e destinos, tanto de público quanto de bagagem e carga aérea, e avaliar uma proposta de integração operacional – pool de handling, usado com sucesso na Copa do Mundo. Na oportunidade, serão apresentados os relatos dos simulados de acessibilidade já realizados. “A exemplo do que foi feito na Copa do Mundo, as esatas estão a postos para trabalhar em conjunto e atender a demanda das Olimpíadas com tranquilidade, priorizando o sucesso do evento esportivo” ressaltou Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata.
Aliás, o que são as Esatas?
No Brasil, as chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência e serviços comerciais. Os dados fazem parte do levantamento do 1° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim de 2014.
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São 211 empresas no total. A maior concentração está na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros.
Mais informações em www.abesata.org