REDAÇÃO com Agências Internacionais –
No contexto atual, importadores chineses pagam prêmio recordes pela soja brasileira em época de colheita, conforme garantam o fornecimento em meio a preocupações de que as remessas dos Estados Unidos possam ser afetadas pela guerra comercial entre Washington e Pequim. Os prêmios pagos pela soja enviada do porto brasileiro de Paranaguá (PR) ficaram mais de 1 dólar por bushel acima dos preços internacionais de referência.
A informação foi levantada pela Esalq, órgão de pesquisa de mercado agrícola da Universidade de São Paulo (USP).
Retrospecto e atualidade
A China compra aproximadamente 60% da soja comercializada globalmente para alimentar a maior indústria pecuária do mundo. O Brasil forneceu metade das importações chinesas no ano passado, enquanto os EUA responderam por volta de um terço.
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Porém, Pequim ameaça mirar a soja, principal item da exportação agrícola dos EUA, em retaliação à medidas tomadas pela administração do presidente Donald Trump em busca de melhores termos de comércio para os EUA.
A demanda por soja brasileira em grão, maior exportador do mundo, elevou os prêmios, como foi visto, por preocupações de que a China possa eventualmente cortar as compras dos EUA.
“Alguns compradores ainda estão comprando devido a boas margens de moagem aqui, mas eles estão muito desconfortáveis com os preços altos”, disse um operador que não quis ser identificado.