Na última pesquisa de tendência hoteleira realizada pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), foram integrados ao estudo 870 unidades, de 64 redes e distribuídos em 26 estados federativos e 206 municípios.
REDAÇÃO DO DIÁRIO (Paulo Atzingen)
Os números apontam que 18,5% dos hotéis e redes pesquisadas pretendem abrir suas portas ainda em maio, em junho 33,9% e em julho 29,4%. Esses três meses apresentam os maiores índices de expectativa de reabertura, totalizando 81.8%. (Veja Gráfico).
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Segundo o presidente executivo do FOHB, Orlando de Souza, esta enquete não é um trabalho qualitativo, analítico, mas apenas uma constatação quantitativa. “Perguntamos a essa base (mais de 800 hotéis), quantos estão abertos, quantos fechados, e quais as expectativas de abertura nos meses seguintes. Trata-se apenas de uma constatação numérica”, pondera Orlando.
Ainda segundo Orlando, é um levantamento que apresenta grandes variações, dependendo da região, das condições de saúde, e das determinações dos órgãos sanitários de cada município. “Esses dados são constatações numéricas. A expectativa, a partir das informações locais, e dos mais de 200 municípios estados, cidades. Em alguns já têm protocolos (municipais) de abertura, uns mais cedo, outros mais tarde. Aqui em São Paulo, por exemplo, a quarentena vai até o final de maio. Em São Paulo os hotéis são considerados atividades essenciais, não estão fechados por decretos governamentais, mas sim, por falta de volume de negócio”, analisa o executivo.
A enquete também apresenta um ranking das principais praças hoteleiras do Brasil e seus percentuais de unidades abertas e fechadas, veja:
Orlando reforça que a pesquisa não faz uma análise qualitativa. “Trata-se de uma fotografia das redes em relação às suas unidades hoteleiras. A pesquisa é feita toda segunda e divulgada na quinta-feira. É uma expectativa das tendências do que está acontecendo, que é o mais importante de ser analisado”, concluiu.