A GOL e a LATAM demonstram espírito de cooperação e solidariedade no momento da distribuição das vacinas contra a Covid-19.
A GOL levou 500 kg em bagagens da LATAM, que, assim, pôde transportar 2.700 kg de imunizantes num voo de Guarulhos para Curitiba
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
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Na última segunda-feira (18), data inicial da distribuição do primeiro lote das vacinas contra a Covid-19 para todo o País, a GOL e a LATAM Brasil, se uniram em uma ação colaborativa para que os imunizantes não deixassem de aterrissar em um dos destinos programados para recebê-los naquele dia: Curitiba, capital do Paraná.
Ambas as Companhias estabeleceram total prioridade para o transporte das vacinas e estavam inteiramente à disposição do Ministério da Saúde. Quando foi confirmada a carga com destino a Curitiba, o espaço no compartimento de carga da aeronave da LATAM era insuficiente, lembrando que o transporte foi feito em aviões comerciais e voos regulares. Rapidamente, os funcionários da operação das duas empresas se uniram para atender a demanda da carga das vacinas sem prejudicar os passageiros, e assim a GOL cedeu espaço num voo seu, para o mesmo destino, para 500 kg em bagagens de passageiros da LATAM – 25 volumes, no total -, peso que impediria o carregamento das vacinas.
“Com a liberação de peso e espaço, a LATAM pôde destinar à capital paranaense 70 caixas com vacinas contra a Covid-19, uma carga de 2.700 kg”, afirma Cristian Tarifa Ruiz, coordenador da LATAM no aeroporto internacional de Guarulhos, que atuou na operação ao lado dos também coordenadores Anderson Freitas dos Santos, Rodrigo Marinho e Wagner da Silva Andrade. O voo que transportava 2,7 toneladas de vacinas, LA3439, partiu de Guarulhos às 17h55 e pousou em Curitiba às 18h50, na segunda-feira.
A ideia inicial da ação colaborativa entre a LATAM e a GOL foi do coordenador Anderson, da LATAM, que buscava solução urgente para o dilema.
A ideia inicial da ação colaborativa entre a LATAM e a GOL foi do coordenador Anderson, da LATAM, que buscava solução urgente para o dilema. Danielle Lacerda, coordenadora de aeroportos da GOL, conta: “Recebemos um e-mail da LATAM por meio do qual eles averiguaram a possibilidade de a GOL transportar 500 kg de bagagem em seu voo G31214. Como tínhamos a expectativa de também transferir as vacinas naquele horário, solicitamos à LATAM para que deixasse as bagagens a postos para o carregamento, que aconteceria caso a autorização de transporte pelo órgão responsável não chegasse. Isso de fato se confirmou, e foi a maneira de a GOL colaborar com a LATAM”. Assim como Danielle, envolveram-se na iniciativa a coordenadora Priscila Reis e a gerente de aeroportos Mariana Lacerda, além dos pilotos que confirmaram a ação assim que checados todos os procedimentos necessários.
A operação, de caráter empático e em prol do bem comum da população brasileira, não gerou nenhum atraso no voo G31214, da GOL, que partiu às 17h30 de Guarulhos rumo a Curitiba com as 25 bagagens da LATAM. Desta forma, a LATAM pôde transportar a totalidade do carregamento de 70 caixas de vacinas, sem ser necessário penalizar a experiência de nenhum dos seus passageiros, pois as 25 malas que não caberiam na aeronave chegaram em Curitiba 20 minutos antes. Tudo foi realizado seguindo todos os protocolos de Segurança aplicáveis.
A operação, de caráter empático e em prol do bem comum da população brasileira, não gerou nenhum atraso no voo G31214, da GOL, que partiu às 17h30 de Guarulhos rumo a Curitiba com as 25 bagagens da LATAM.
Naquela mesma noite, em 18/01, a GOL obteve permissão para transportar, no voo G31250, 36 caixas com vacinas Coronavac (1.069 kg), de São Paulo para a capital paranaense. A partida aconteceu às 21h55, e o pouso, às 23h10.
Os voos com carregamentos de vacinas para Curitiba estão entre muitos outros que a GOL e a LATAM Brasil operaram naquele dia, para diferentes destinos.
“As Companhias se sentem honradas em participar dessa tarefa tão importante para os brasileiros, neste momento em que a cooperação se torna vital, e reforçam que continuam à disposição dos órgãos governamentais durante todo o período do plano nacional de imunização contra a Covid-19”, diz nota conjunta das empresas.