O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública no estado em edição extra do Diário Oficial publicada na noite desta quarta. O decreto estabelece que órgãos públicos prestem apoio à população nas áreas afetadas, em articulação com a Defesa Civil.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências e Defesa Civil
Os temporais destruíram moradias, estradas e pontes, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas. As aulas nas escolas estaduais, por exemplo, foram suspensas nesta quinta e sexta-feira (3). Dez pessoas já morreram e 21 estão desaparecidas desde o início dos temporais, na segunda-feira (29).
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Até a noite de quarta-feira, 114 municípios registraram danos, 3.416 pessoas estão desalojadas e 1.072 estão em abrigos. São aproximadamente 169 mil pontos sem energia elétrica, e mais de 440 mil sem abastecimento de água.
É observado um aumento significativo no volume dos rios Jacuí, Pardo, Taquari e Caí. Nos próximos dias, as regiões norte e nordeste do estado também devem começar a sofrer as consequências das chuvas. Locais com barragens estão sob alerta e os planos de atendimento em caso de emergência foram ativados.
A Defesa Civil e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pediram para os moradores do Vale do Taquari deixarem as áreas de risco na noite desta quarta-feira (1º) e procurarem abrigos públicos ou outros locais seguros para permanecerem durante a elevação do rio, prevista para a madrugada.
O presidente Lula (PT) deve ir ao estado nesta quinta-feira.