Considerando a evolução satisfatória do controle da epidemia em território europeu, novas medidas foram adotadas após as decisões tomadas no dia 15 de junho sobre a reabertura das fronteiras européias (espaço Schengen) e a abertura das fronteiras da França aos visitantes internacionais ocorreram no dia 1o de julho.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências internacionais
Os primeiros países elegíveis para esta reabertura foram os seguintes: Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia, Uruguai, três Estados do Magrebe (Argélia, Marrocos, Tunísia), dois Estados dos Balcãs (Montenegro, Sérvia) e, por fim, a Geórgia.
Veja também as mais lidas do DT
Os Estados Unidos, Rússia, Israel, Turquia e Arábia Saudita estão, nesta fase, excluídos desta lista, pois a situação da pandemia de Covid-19 é considerada mais grave lá do que na Europa. Além disso, a reabertura das fronteiras com a China está suspensa com base no princípio da reciprocidade (a China ainda não reabriu suas fronteiras para os viajantes
europeus).
O governo britânico (sendo o Reino Unido, no período de transição pós-Brexit, ainda considerado como um Estado-membro da UE) decidiu, no entanto, impor um isolamento de
quatorze dias aos viajantes estrangeiros, e a França está aplicando a regra da reciprocidade até novo aviso.
“Estamos ansiosos para receber novamente os turistas brasileiros na França, e esperamos que as condições em breve o permitam. Para isso, todos os atores do turismo têm trabalhado nos últimos meses, para que possamos (re)descobrir destinos franceses nas melhores condições, particularmente em termos de saúde”, disse Caroline Leboucher, diretora Geral da Atout France, em comunicado.
O governo francês anunciou novas medidas de desconfinamento para o período de verão que se aplicam a toda a França, com exceção de Mayotte e Guiana Francesa,
onde o vírus ainda está ativo.
A partir do dia 11 de julho (fim do estado de emergência sanitária no território metropolitano) as medidas ficaram assim:
• Os cruzeiros fluviais serão novamente autorizados; em coordenação com os países parceiros europeus, poderá ser decidido retomar os cruzeiros marítimos entre portos europeus para navios cuja capacidade não ultrapasse um limite estabelecido por decreto ministerial;
• Os estádios e hipódromos estarão abertos ao público, com capacidade máxima de 5.000 pessoas. Como no caso das casas de show, as atividades que envolvem mais de 1 500 pessoas terão que ser declaradas, para que as precauções necessárias possam ser garantidas.
• A capacidade máxima de 5.000 pessoas para grandes eventos, estádios e salas de espetáculos está, a princípio, em vigor até o dia 1 de setembro. Uma nova revisão da situação epidemiológica nacional será realizada em meados de julho para decidir se é possível um relaxamento para a segunda quinzena de agosto.