A ideia é repassar os parques por cerca de 30 anos, exigindo investimentos principalmente para a preservação das unidades de conservação
Edição DIÁRIO com agências
A Câmara dos Deputados debateu a concessão de parques e florestas nacionais à iniciativa privada. O chefe da Assessoria de Novos Projetos do Programa de Parcerias e Investimentos da Presidência da República, Alceu Justus Filhos, informou que o governo está atuando para conceder 18 deles.
A ideia é repassar os parques por cerca de 30 anos, exigindo investimentos principalmente para a preservação das unidades de conservação. Os concessionários precisarão assumir os compromissos com o aumento da visitação, promovendo a acessibilidade e a mobilidade.
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Foram concedidos, recentemente, o Parque Nacional de Aparados da Serra e de Serra Geral em Santa Catarina; e as florestas nacionais de Canela e Gramado, no Rio Grande do Sul. Outros sete parques nacionais já haviam sido concedidos, como o da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Alceu Justus Filho afirmou que o País tem potencial para alcançar os 300 milhões de visitantes anuais que os Estados Unidos conseguem em seus parques nacionais. No Brasil, hoje esse número é de 15 milhões.
Diretora-executiva do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, Carolina Negri disse que o Brasil já tem seis parques aquáticos entre os dez mais visitados da América Latina, com liderança para o Thermas dos Laranjais, em São Paulo. Entre os parques temáticos, consta apenas o Beto Carrero World, em Santa Catarina, em segundo lugar.
Para Carolina, já está ocorrendo uma retomada da visitação perdida na pandemia. O faturamento do setor, segundo ela, caiu 75% e cerca de 25% dos empregos foram perdidos. Ela reivindicou a inclusão do setor de turismo no sistema de desoneração tributária da folha de pagamentos (PL 2541/21) e a aprovação do projeto de lei (PL 2380/21) que moderniza o Fundo Geral do Turismo.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
PC