Grandes museus do mundo se adaptam para lidar com multidões

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Com um número cada vez maior de visitantes lotando suas salas e galerias, os maiores museus do mundo tentam se adaptar às multidões, tomando medidas para aumentar a capacidade de receber visitantes, lançando aplicativos e melhorando os serviços como cafeterias e lojas de souvenirs.

Com o turismo de massa impulsionado por voos baratos e economias emergentes mais ricas, cada vez mais visitantes aparecem para ver a Mona Lisa, quadros de Van Gogh ou estátuas de Michelangelo.

Todo ano, o Louvre, em Paris, recebe quase 10 milhões de visitantes, o Museu Britânico, em Londres, 7 milhões, e o Metropolitan, em Nova York, 5 milhões.

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“O Louvre foi planejado para 5 milhões de pessoas. Nos últimos 3 anos temos tido mais de 9 milhões”, afirmou o presidente do museu parisiense, Jean-Luc Martinez.

Martinez lançou o “Projeto Pirâmide”, que pretende, até meados de 2016, melhorar a entrada do museu, reformando os guichês de ingressos, as filas e a chapelaria.

Lidar com as multidões é também uma preocupação de Glenn Lowry, diretor do MoMA (Museum of Modern Art), em Nova York. Uma década depois de uma extensão que dobrou a capacidade do museu para 3 milhões de visitantes por ano, a instituição quer crescer novamente agregando um prédio adjacente.

O famoso Palácio de Versailles, nos arredores de Paris, também está se expandindo. Em breve ele vai abrir um espaço de 2,7 mil metros quadrados para ajudar a comportar as cerca de 10 milhões de pessoas que vão todo ano ao castelo.

Aberto todos os dias da semana

Outra opção para lidar com o maior número de visitantes é expandir o horário de funcionamento. Desde 2013, o MoMa e o Metropolitan, em Nova York, abrem todos os dias da semana. O governo francês está pedindo o mesmo ao Louvre, a Versailles e ao Musee d’Orsay.

Para o presidente do Musee d’Orsay, Guy Cogeval, encontrar uma forma de lidar com 3,5 milhões de visitantes anualmente é uma prioridade. “Administrar o tráfego de visitantes é uma das minhas maiores preocupações. Estamos tentando distribuir melhor as pessoas pelas várias áreas do museu”, afirma. (France Presse)

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