(Edição do DT com agências)
A contratação mais recente de vários hotéis do Vale do Silício é Relay, um pequeno robô que é usado para entregar comida, pasta de dentes, toalhas e outros objetos aos quartos dos clientes.
“Temos nossos robôs no Hotel Aloft, em Cupertino, no Aloft Vale do Silício, no Crown Plaza de Milpitas e no Holiday Inn Express de Redwood City”, disse Adrián Canoso, cofundador da Savioke, a empresa que desenvolveu o robô compacto, que tem apenas 90 centímetros de altura.
Canoso explicou que o “ponto forte” do Relay é sua habilidade para “navegar em ambientes complexos”. Ou seja, ele é capaz de circular no lobby do hotel, subir pelo elevador e andar pelos corredores sem tropeçar em clientes, malas e outros objetos.
O “trabalho” de Relay começa quando um cliente solicita à recepção o serviço de quarto. Nesse momento, o recepcionista abre o compartimento situado na parte frontal do robô, introduz os objetos que o cliente pediu e tecla o número do quarto.
Relay, que ativa o botão do elevador remotamente, liga para o ramal do quarto assim que chega ao seu destino. Sua porta superior se abre imediatamente quando o cliente abre a porta.
Uma vez finalizado o trabalho, Relay pergunta ao cliente se está contente com seu serviço com uma mensagem na tela, abre e fecha os olhos e faz uma dancinha com sons eletrônicos quando o hóspede pressiona o botão de cinco estrelas para expressar sua satisfação.
Os robôs, que estrearam na hotelaria há menos de um ano, já fizeram cinco mil entregas e percorreram mais de mil quilômetros.
O cofundador da Savioke contou que ele e sua equipe passaram muito tempo pensando no design do Relay.
“Partimos do princípio que um hóspede, quando abre a porta, nunca viu um robô, e gastamos muito tempo para nos certificarmos que esses primeiros momentos fossem agradáveis e que os clientes saberiam como usá-lo”, afirmou.
“Este robô não vai eliminar empregos. Sua única missão é a de ajudar as pessoas que trabalham nos hotéis a melhorar o serviço ao cliente, ao invés de correr pelos corredores para entregar pastas de dentes ou uma toalha”, insistiu Canoso. (EFE)