O novo aeroporto de Natal, em São Gonçalo do Amarante, foi construído pela iniciativa privada a partir de 2011, começou a operar em 2014 e é reconhecido como um grande incentivo para a indústria do turismo do Rio Grande do Norte, que emprega mais de 120 mil pessoas. Mas pode parar de operar.
EDIÇÃO DO DIÁRIO – RETRÔ 2020 – PUBLICADO EM 2 DE JULHO
Uma notificação extrajudicial tenta impedir o aeroporto de funcionar se o governo federal não resolver um velho problema: o terreno em que foi construído não pertence nem à União nem ao governo do Estado. Por isso, a notificação deixa claro que “conceder uso do que não lhe pertence é contra o princípio de moralidade pública e sem amparo legal”.
A empresa que assumiu o empreendimento, a Inframérica, desistiu do negócio e quer devolvê-lo ao governo federal e ainda pedir uma indenização por seus prejuízos. Ali foram feitos investimentos mais de R$ 700 milhões, mas não deu o retorno esperado – o número de passageiros foi muito abaixo do estimado. Diante disso, o governo já se decidiu pela relicitação para entregá-lo a novo operador.
Essa história é real e demonstra a dificuldade do governo federal com seu programa de privatizações. Porém, tudo nela se torna irreal quando se descobre que todas essas transações se assentam numa ilegalidade. As desapropriações não foram concluídas e se arrastam na Justiça há mais de vinte anos. Pelo menos ¾ de inúmeros proprietários nada receberam até hoje e, portanto, continuam de posse daquelas terras.
O advogado de alguns dos proprietários, Diógenes Cunha Lima, ainda espera que o governo federal pague a dívida e conclua a desapropriação, aportando recursos ao governo do RN: “Há espaço para negociação, uma solução amigável”. Foram 27 recursos, mas a União recorreu de todos. Pelos cálculos do advogado, 4% do valor investido em São Gonçalo do Amarante resolveriam todos os problemas.
O maior erro dos nossos Governadores do RN, foi construir o novo aeroporto de São Gonçalo, pois o aeroporto de Parnamirim tinha amplas condições de atender a demanda dos Turistas que aqui chegam, pra curtir as suas férias , viagens a serviço.
Tudo isto aconteceu para beneficiar a família Alves, tb. P de políticos que, como a maioria suga a nossa gente, em prol dos seus interesses. Que Deus faça justiça pelos menos favorecidos que sempre pagam pelos maus feitores.
E o chororo ainda continua…..
É da maior obviedade que levar o aeroporto para aquela distância só pode ter sido fruto de muita maracutaia, afinal o equipamento de Parnamirim vinha atendendo perfeitamente à demanda, sem causar os percalços que hoje temos com o aeroporto em São Gonçalo do Amarante. Está faltando, quem sabe, um bela investigação do Ministério Público e de outros órgãos para apurar a realidade do que aconteceu. Vamos dar nome aos bois e esclarecer à realidade. O povo merece e tem que receber as informes verdadeiras!
Todos sabemos de quem é o terreno e qual foi a finalidade da construção desse aeroporto então que os responsáveis que paguem junto a justiça pelos seus erros
Todo mundo sabe de quem aquelas terras, cobrar do Henrique Alves o