Renata Cohen, diretora do Escritório de Turismo de Israel no Brasil, cita Israel como um país “cool” capaz de abrigar pessoas do mundo todo
Por Lucas Kina (repórter do DT) –
Explorada por todos os tipos de pessoas, com diversas crenças e opiniões inseridas no cotidiano do país, Israel ainda é pouco explorada por brasileiros e, segundo Renata Cohen, diretora do Escritório de Turismo de Israel no Brasil, estes têm comparecido em maior número nos últimos anos, mas ainda perdem para sul-coreanos, indianos e chineses.
Segundo Renata, Israel recebeu 3,6 milhões de turistas, simbolizando um aumento de 25% em relação a 2016. Ainda assim, mesmo com pouco visitantes do Brasil, o país teve um aumento de 28% no número de viajantes canarinhos, valor considerado bom pela diretora em razão da crise econômica que vivia-se na época.
“Israel é um país muito moderno, com um população jovem, casual e cool. O diferencial é a combinação da religiosidade – não importando a crença de quem visita – com o lazer”, pontua Cohen.
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Importância do turismo
Por abrigar um público diversificado, o turismo é fator-chave. O âmbito religioso se tornou uma das portas de entrada para que o viajante conheça os atrativos israelenses, além deste conseguir cruzar o país em até cinco horas, o que é um dos fatores que aumenta o interesse do público em conhecê-lo.
Outra situação que melhora a visibilidade de Israel é a conectividade melhorada através de novos voos, como a rota São Paulo – Tel Aviv, que será operada pela LATAM, divulgada na própria WTM Latin America, ontem (4), no segundo dia da feira.
Quanto a hotelaria, o país oferece, em sua maioria, empreendimentos midscale e hotéis-boutique. Segundo Renata, turistas preferem ficar nesse locais, em alguns casos, por conta da proximidade à lugares históricos e o contato mais vívido com a cultura israelita.
O país une o passado ao futuro e transforma ruínas, circuitos religiosos e cidades joviais em um só produto. Vida noturna, música, tecnologia e startups são alguns dos exemplos da polivalente Israel, que foge das convenções mundanas e apresenta aos turistas o DNA cosmopolita, alinhado à valorização da história, como identidade.