O Diário do Rio narrou em reportagem a situação de abandono público na região de Copacabana, no Rio de Janeiro
REDAÇÃO DO DT
A orla da Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, foi avaliada pela equipe do jornal Diário do Rio no último dia 21 de junho. A reportagem mostra que a região de Copacabana – onde ficam diversos hotéis renomados – está em uma desordem sem tamanho por conta da presença de inúmeras pessoas em situação de rua e do estado que elas têm deixado as ruas.
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A publicação cita o caos em frente ao Hotel Arena, sucessor do histórico Trocadero Hotel, situado na esquina da rua Paula Freitas com a Avenida Atlântica. “Mas o contraste do belo hotel – que tem como um dos sócios o influente presidente da Associação Brasileira da Industria Hoteleira (ABIH) – com a situação a que se deixou chegar a princesinha do mar é hoje um símbolo da crise do turismo na cidade maravilhosa”, detalhou Bruna Castro, que assina a matéria.
“Andando do posto seis em direção ao Leme, o que vimos após atravessar a rua Constante Ramos foi o mais absoluto caos. Fezes, urina, mendigos que em plenas 11 horas da noite tinham relações sexuais em frente ao famoso Edifício Camões, e, conforme nos aproximávamos da Siqueira Campos, já não parecia mais o ponto mais turístico do Rio, e sim um daqueles países mergulhados no mais profundo caos e pobreza. Colchões borrados de fezes e dezenas de moradores de rua usando drogas são a tônica já nas proximidades do famoso Hotel Marriott”, relatou a repórter.
A matéria expõe que turistas e moradores ficam espantados e se mostram entristecidos com o que acontece na região. Um dos residentes novos de Copacabana precisou mudar a rotina. “Me mudei pra cá do Grajaú, e tive que comprar um carrinho pra passear com meus cachorros. Não quero que pisem no chão, que já está encruado de tanto fedor e da urina e fezes dos mendigos que transformaram a frente dos prédios e hotéis de luxo em um lamaçal fétido”, disse.
TVs destruídas, sofás sujos e muito odor foram vistos e constatados pela reportagem do jornal fluminense. Além de prejudicarem o ir e vir das pessoas, evidencia o descaso da gestão pública de modo geral com a cidade, com o patrimônio e com o turismo.