José Augusto Cavalcanti Wanderley é o novo articulista do DIÁRIO DO TURISMO. Administrador, jornalista e publicitário é o criador da casa da cultura do Pequeno Príncipe, a “La Grande Vallée”, em Itaipava, no Rio de Janeiro. É ali que Augusto Wanderley inspira os ares da Mata Atlântica e se inspira na obra e na vida do escritor e aviador Antoine de Saint-Exupéry.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Augusto Wanderley recebeu títulos de destaque como Homem de RH e Marketing Best do Estado do Rio de Janeiro, é cidadão Petropolitano e Embaixador do Turismo pelo Rio de Janeiro por seus serviços prestados à preservação da memória da aviação. E foi justamente por esse seu perfil de preservação que o DT convidou-o para integrar o time de articulistas do jornal com a coluna Planeta do Principezinho”. Ele estreia nessa edição com o artigo: “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso.” Confira:
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“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso.” – O Pequeno Príncipe
No livro, “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry, o piloto e narrador da história acaba tendo uma pane com seu avião, e assim, cai no deserto do Saara. Não é coincidência que Saint-Exupéry escreveu “O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar.” E é justamente no deserto que ele conhece o Pequeno Príncipe, e de certa forma, o próprio piloto vai se reconhecendo novamente, com seu sonho e fantasia esquecido de criança: ser desenhista e ilustrador.
Quando o Pequeno Príncipe pede para o piloto desenhar um carneiro, ele não fica satisfeito com o resultado. Então, o piloto de forma bem inteligente desenha uma caixa, afirmando que dentro dela vivia o carneiro que o principezinho tanto pedia.
Nós já sabemos que o livro “O Pequeno Príncipe” é um livro encantador à primeira vista, mais encantador ainda em suas entrelinhas e significados. A caixa significa o poder da imaginação, capaz de ajudar a contornar problemas que aparecem no dia a dia, e até a lidar com a vida de forma criativa, algo que as crianças dominam, e os adultos quando crescem, se esquecem dessa poderosa virtude.
Mas outra virtude dos mais jovens é a facilidade em sonhar. Sonhar em conhecer o que há depois do horizonte do oceano, não no longo caminho para chegar até lá.
A ideia de viajar para muitas pessoas se associa realmente a um sonho, quantas possibilidades aguardam um viajante e quantas memórias ele pode trazer na mala ao final da jornada.
E para muitos, o sonho começa na porta do avião, antes mesmo de chegar ao destino escolhido. Para os turistas, no mundo há muito o que se conquistar: memórias e experiências únicas.
O benefício de uma viagem é de um valor imensurável! Um presente, por mais resistente e especial que seja com o tempo torna-se esquecido. Mas uma viagem… Isso sim é história pra contar por anos e anos! (Colaboração Nicole Vieira)