A margem brasileira da usina de Itaipu acaba de anunciar que suspenderá seus atrativos turísticos por uma semana.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências nacionais
—————————–
Veja também as mais lidas do DT
Além de se alinhar às diretrizes do governo, a medida também atende a protocolos estaduais e locais para evitar aglomerações e circulação de grandes quantidades de pessoas ao mesmo tempo.
A margem brasileira da Itaipu Binacional vai fechar a visitação turística por sete dias, a partir desta quarta-feira (18). A medida ocorre em função do alinhamento da empresa com a política do governo federal de gestão de crise causada pelo coronavírus. Todos os seis passeios oferecidos pela Itaipu serão suspensos.
Nesta terça-feira (17), por determinação do presidente da república, Jair Bolsonaro, todas as unidades de conservação federais suspenderam a visitação por uma semana.
A Itaipu, além de alinhada às diretrizes do governo, também atende protocolos estaduais e locais para evitar aglomerações e circulação de grandes quantidades de pessoas ao mesmo tempo. Com a decisão, a intenção é salvaguardar a saúde dos empregados e seus visitantes.
Empreendimento do Brasil e do Paraguai, a usina de Itaipu é uma área de segurança e a maior geradora de energia elétrica do mundo. Os atrativos da hidrelétrica recebem milhares de turistas, de todas as partes do planeta. A média de visitação é de 2 mil pessoas por dia.
Apoio à região
A gestão brasileira da usina vem acompanhando atentamente a evolução da crise. A empresa recorreu a um fundo de emergência de U$ 3 milhões de dólares para ajudar o município de Foz do Iguaçu, que ainda não tem nenhum caso confirmado de coronavírus, a enfrentar uma possível epidemia.
A medida beneficia toda a 9ª Regional de Saúde do Paraná, um universo de aproximadamente 400 mil pessoas. A preocupação principal é com os
pacientes do Sistema Único de Saúde. “Continuaremos atentos e seguindo as
recomendações do governo federal”, diz o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.