Levar ou não o pet na viagem? Eis a questão!

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Levar ou não pets na viagem pode ser uma grande dúvida. O turismo pet friendly está em crescimento, mas é preciso alguns cuidados. 


Eu amo viajar com meus cães, já viajamos pra diversos destinos em 8 estados do Brasil. Mas embora eu defenda sempre que os pets devam ser incluídos nas viagens e em toda rotina da família, não sou defensora de que precisam nos acompanhar em todos os lugares.

Na hora de planejar uma viagem ou até mesmo um passeio rápido, pode surgir aquela dúvida: devo ou não levar o meu pet?
Não existe uma resposta pronta, e cada situação é única. Trago algumas questões que podem ajudar nesta decisão.

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Meu pet vai curtir a viagem?

Esta é a primeira e mais importante questão!

Se você tem um gato, que nunca sai de casa, só sai para ir ao veterinário e é sempre um estresse, viajar com ele pode não ser a melhor opção. Exceto claro, em caso de mudança de residência. Se seu cachorro tem traumas ainda não trabalhados, não gosta de passear na rua ou é agressivo com pessoas e outros animais, antes de pensar em viajar com ele o ideal é buscar um comportamentalista que possa lhe auxiliar, e fazer um treinamento progressivo até que ele esteja pronto pata viagens.

E mesmo que seu pet adore passear, pense sempre de o local que você vai é adequado ao perfil dele. Os meus dogs amam viajar e passear, mas não os levaria em um show de rock por exemplo.

Você pode amar aventura e querer levar seu cachorro para fazer rafting, mas ele detesta água e é medroso, neste caso o melhor é não forçar a barra. Nem sempre nossos peludos tem os mesmos gostos que a gente, e tá tudo bem!

Respeite sempre a personalidade, os medos e gostos do seu peludo, eles não estão aqui para cumprir nossos desejos.

Como está a saúde do meu pet?

Conversar com seu veterinário de confiança antes de viajar é importantíssimo para garantir uma viagem segura e tranquila.
Claro que cães com problemas de saúde também podem viajar e passear, como a minha Cindy tem epilepsia há 10 anos e já viajou um montão. Mas sempre com a orientação e acompanhamento da veterinária.

Até mesmo pets com restrições de mobilidade, cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos, e outras deficiências pode e devem viajar e curtir a vida, mas é essencial adaptar a programação para o bem-estar do peludo.

Já cães com doenças agudas ou virais não devem viajar ou mesmo passear, pois quadros agudos normalmente necessitam repouso, e doenças virais são transmissíveis a outros pets. Nestes casos o recomendado é adiar a viagem e ficar quietinho em casa, com repouso e muito carinho para sarar rápido.

A programação da viagem é pet friendly?

O hotel recebe pets? Ele vai poder me acompanhar nos passeios? Os restaurantes onde vou comer permitem pets?
Podem parecer detalhes, mas são questões muito importantes para decidir levar ou não o pet na viagem.

Vou dar um exemplo: mas minhas últimas férias, quando fomos até Caraíva na Bahia, fizemos uma parada de dois dias em Alto Caparaó, um lugar que eu tinha muita vontade de conhecer. Mas a maioria dos atrativos da cidade são dentro do Parque Nacional, portanto, inacessíveis aos pets. Fiquei dois dias na cidade e não visitei os atrativos que mais queria conhecer. Como foi uma parada estratégica até a Bahia, valeu a pena pelo descanso, mas Alto Caparaó fosse meu objetivo final, eu teria ficado bem frustrada, pois não é um destino pet friendly.

Se você tem um roteiro cultural, onde vai visitar museus, cinemas e teatros por exemplo, dificilmente vai conseguir levar seu pet. Se você vai explorar cavernas no Petar, não poderá fazer isso com seu pet.

Nem toda programação é adequada aos pets, e tá tudo bem!

Grandes festivais, ambientes com musica alta, blocos de carnaval, baladas e shows, são exemplos de programações que não são adequadas aos pets.
Neste caso um hotelzinho, um pet sitter, ou até mesmo um familiar é a melhor opção para os pets. Aqui quando viajo para o Petar (que eu amoo), ou outro destino que não dá para ir com os dogs, eles ficam na casa da “vovó”.

O turismo pet friendly é incrível. Viajar com pets é uma realidade, mas é importante avaliar sempre o melhor para o pet. Combinado?

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