(Edição do DIÁRIO com agências)
Pouco claros, mal escritos, confusos. Segundo os autores de “A escrita dos líderes”, um dos lançamentos de outubro da Best-Business, é assim que profissionais de cargos gerenciais costumam qualificar um terço dos textos comerciais com que se deparam. Na era da internet, com a troca de informações acontecendo de forma cada vez mais rápida e intensa, os contratempos da linguagem costumam piorar.
No livro, Roman e Raphaelson apresentam uma série de casos para mostrar como escrever uma mensagem com eficácia e clareza. As dicas perpassam a gramática, a escolha de palavras que evitem a má interpretação outros critérios mais subjetivos como o tom da mensagem. Os autores chamam atenção também para a necessidade de fugir dos vocabulários técnicos. Como exemplo, eles citam um médico que, em vez de perguntar se o paciente conseguia andar, lhe indagou qual era seu nível de “deambulação”.
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Seja para memorandos, relatórios, currículos, discursos ou apresentações, “A escrita dos líderes” ensina o caminho para chegar às palavras certas por meio de um raciocínio bem desenvolvido. É o que defende Pio Borges, autor da apresentação da edição em português e fundador da Associação Brasileira de Marketing Direto: “Pode ser a diferença entre uma mensagem que não interessa, por ser mais uma como todas as outras, ou a ocasião que fará seu autor ser reconhecido como um administrador capaz de fazer o que está falando e ser compreendido por você em tudo o que disse”, declara.
Keneth Roman é ex-presidente do conselho administrativo e ex-CEO da Ogilvy, trabalha como consultor corporativo e de organizações sem fins lucrativos. Ken também é coautor de How to Advertise.
Joel Raphaelson, ex-diretor executivo de criação da Ogilvy, ministrou várias palestras sobre a boa escrita. Editou o livro The Unpublished David Oglivy, com a colaboração de Kenneth Roman.
