A Alemanha terá que receber pelo menos 260 mil imigrantes por ano até 2060. Desse total, 146 mil, também por ano, teriam que ser de países de fora da União Europeia.
Edição do DIARIO com agências
A informação consta em um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Laboral da Universidade de Coburg, e publicado nesta semana pela Fundação Bertelsmann.
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A demanda por mão de obra estrangeira, segundo a pesquisa, se dá porque a Alemanha precisa atender as necessidades do mercado de trabalho interno, uma vez que a população do país está envelhecendo. Por conta disso, a força de trabalho deve encolher em um terço, cerca de 16 milhões de profissionais, até 2060.
Os pesquisadores estimam que a procura por trabalhadores de outros países aumente mesmo que a taxa de natalidade também cresça. Além disso, a projeção aponta que mais mulheres entrem no mercado de trabalho e que a idade mínima para a aposentadoria passe a ser de 70 anos.
Ainda segundo o estudo, nos próximos anos, o número de trabalhadores imigrantes de outros países da União Europeia deve diminuir na Alemanha. Isso vai acontecer à medida que a situação econômica e a qualidade de vida melhorem nos vizinhos europeus.
No fim do ano passado, o governo da Alemanha propôs uma nova lei de imigração com o objetivo de atrair mão de obra qualificada. Caso seja aprovada, a mudança deve passar a valer a partir de 2020.
A ideia é que imigrantes de fora da União Europeia, sem formação acadêmica, preencham o elevado número de vagas disponíveis no mercado de trabalho alemão. A medida também contribuirá para estabilizar o sistema público de previdência social no país.9