Por Paulo Atzingen
Na abertura da WTM Latin America nesta terça-feira (2), em São Paulo, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio atendeu o DIÁRIO após a solenidade. Em um trecho de seu discurso Antonio falou a linguagem que os empresários do turismo queriam ouvir, a respeito da desburocratização do setor e das altas cargas tributárias. Nessa ocasião, utilizou de um termo novo, criado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada: “revogaço”.
“O presidente determinou que cada ministro, dentro de cada ministério, execute questões normativas, decretos que trazem burocracia para o país, e entravam as relações econômicas. Esta ação foi nomeada internamente como revogaço. ”. Questionado sobre que tipo de entrave no turismo poderia ser revogado Álvaro Antonio afirmou que a principal área é a ambiental.
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“É preciso dar condições para que o empreendedor, para o pequeno e médio empresário do turismo e que ele se sinta seguro e confortável para tocar os seus negócios”, disse Álvaro ao DIÁRIO.
O ministro não detalhou a extensão nem as áreas específicas que o “revogaço” vai atingir,
Pasta Liberal, investimento estrangeiro
Em outro ponto, Marcelo afirmou que o governo de Jair Bolsonaro tem um compromisso com o desenvolvimento do turismo brasileiro. “O turismo permanece na Esplanada dos Ministérios dentro de uma pasta exclusiva, dentro de uma agenda econômica liberal que vai logicamente proporcionar a abertura do mercado brasileiro para investimento do capital estrangeiro, a abertura para o ingresso das aéreas para investimento, a isenção de vistos. O Brasil apenas em três meses resolveu pautas que eram requeridas a mais de 15 anos. O objetivo é colocar o Brasil no patamar no turismo jamais ainda visto”, afirmou o ministro do Turismo ao DIÁRIO.