Ministro da Cultura realça a ‘Economia Criativa’ na abertura da ABAV Expo 2018

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Por Paulo Atzingen

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leão, convidado pela organização da 46ª ABAV Expo Internacional de Turismo, que aconteceu nesta quarta-feira (26), no auditório Elis Regina, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, teve o cuidado de, pelo cargo que exerce, não ser demasiadamente pessimista. “Não podemos olhar sob o ponto de vista do copo mais ou menos vazio. É melhor olhá-lo como mais ou menos cheio”, disse aparentemente se referindo à época pré-eleitoral e à batalha que se desenrola no país entre forças políticas antagônicas.

Frases de lado, Leão foi mais direto ao afirmar que o país, as pessoas, os brasileiros, não são capazes de transformar as riquezas em desenvolvimento pleno. “Vivemos ainda a matriz econômica do século XX, precisamos transformar algumas lógicas arcaicas e entrarmos na matriz econômica da atualidade”, disse.

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Economia Criativa

Quase que justificando sua presença ao evento, Sérgio Sá lembrou que Economia Criativa é o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade que gera valor econômico.  “Turismo e Cultura são economias do futuro. Os segmentos culturais da indústria criativa bebem de eventos como a FLIP (Feira Literária de Paraty) e do Carnaval. Vários Estudos demonstram que essa união (turismo e cultura) geram emprego e renda”, disse Leão.

Mais do que ensinar ou dar uma aula sobre as bases da economia criativa, Leão acrescentou que a Economia Criativa deve ou deveria ser mais que um projeto de governo, mas um projeto de país.

Foi o único, entre as autoridades presentes que criticou o despreparo e a incompetência do governo (não especificou se era o Federal ou o fluminense) em administrar o Museu Nacional, que pegou fogo no último dia 2 de setembro.

“São profundamente incompetentes. E muitos vivem dessa incompetência, querem transformar o projeto de país e de nação em algo ideológico, algo que não deu certo em nenhuma parte do mundo e não é aqui que dará”, acentuou, se referindo àquele mesmo embate de antagônicos, citado no primeiro parágrafo.

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