A indústria turística se já sofria com as perdas provocadas pela pandemia, sofrerá um impacto brutal com esses danos ambientais.
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles admite que o incêndio no Pantanal tomou uma “proporção gigantesca”. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã desta terça-feira, 15, no Jornal Gente, Ricardo Salles disse que “o prejuízo é grande”.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
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O maior impacto atinge todo o conjunto das espécies de seres vivos na região, a biodiversidade. “De fato o prejuízo a nossa fauna ele é grande, a flora e a parte de vegetação ela se recompõe, agora não pode ser um fogo da proporção gigantesca que está sendo então por isso que estamos combatendo fortemente”, disse.
Além do clima, outra causa do incêndio no Pantanal são as restrições à utilização do fogo controlado, segundo Ricardo Salles.
“Nós precisamos ter essa visão que certas técnicas conhecidas de maneiras centenárias, que é o uso de fogo controlado, a queima controlada, serve para limpar o pasto e quando não faz isso quando vem um incêndio com todo o material depositado em solo o incêndio se torna de muito maior proporção para além da questão climática”, afirmou.
Região abriga cerca de 1.200 espécies de animais vertebrados, incluindo 36 ameaçados de extinção, além de pássaros raros e a mais densa população de onças-pintadas do mundo.
Estima-se que entre 10 e 15% da área do Pantanal já tenha sido devastada pelo incêndio.
A indústria turística se já sofria com as perdas provocadas pela pandemia, sofrerá um impacto brutal com esses danos ambientais.