Inaugurado há pouco mais de um ano, o espaço já é reconhecido como roteiro para turistas nacionais e internacionais
REDAÇÃO com agências
O Museu de Congonhas, que retrata a devoção, arte e história de um povo, comemorou na semana passada a marca histórica de 100 mil visitantes.
Inaugurado em dezembro de 2015, fruto da parceria entre a Prefeitura de Congonhas, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Museu de Congonhas se tornou um centro cultural. Além disso, se qualificou como roteiro para os turistas que visitam Minas Gerais.
Obras, eventos e espaços
Construído para potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, possui o título de “Patrimônio Mundial”, o Museu de Congonhas abriga acervos que tratam das manifestações da fé no passado e no presente. Como por exemplo, a coleção Márcia de Moura Castro, a coleção de livros do Fábio França, réplicas e cópias de segurança dos profetas de Aleijadinho.
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Algumas vezes, a instituição também promove um programa intenso de exposições temporárias. Ano passado, por exemplo, a mostra Agridoce, do artista Haroon Gunn Salie, que estabelecia uma relação da tragédia de Bento Rodrigues, em Mariana, com a realidade mineradora de Congonhas, foi escolhida pela crítica especializada como uma das melhores apresentadas no Brasil.
Em sua programação constam apresentações artísticas, como espetáculos musicais, de dança, teatrais. Também se tornou um espaço para a produção de conhecimento, com a realização de conferências, seminários, oficinas e cursos diversos.
Visibilidade Internacional
Atualmente, o Museu de Congonhas já contabiliza repercussão internacional. Ano passado a instituição teve seu projeto reconhecido como uma das boas práticas internacionais de preservação da memória pelo “International Award UCLG – Mexico City – Culture 21″. Recentemente o reconhecimento veio dos Estados Unidos, quando o Museu esteve entre os poucos equipamentos culturais brasileiros convidados a participar do Intercâmbio Internacional com aquele país objetivando trocas de experiências entre os dois países.
(Felipe Lima)