O Museu do Louvre, em Paris, está se preparando para reabrir quase quatro meses após a Covid-19 forçá-lo a fechar as portas, mas os visitantes notarão uma ausência: as multidões se acotovelando para ver a “Mona Lisa”.
Como não se espera a volta de muitos turistas estrangeiros durante meses e com rigorsas medidas de distanciamento social ainda em vigor, uma visita ao Louvre nos dias atuais provavelmente será uma experiência mais tranquila do que o normal.
Nesta semana, operários davam os toques finais nos preparativos do antigo palácio às margens do Rio Sena que, de acordo com seus administradores, é o museu mais frequentado do mundo. O local reabrirá para o público no dia 6 de julho.
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Haverá recipientes de gel antisséptico, um sistema de agendamento para marcar visitas com horário, um trajeto de mão única e sinais lembrando os visitantes a se manterem a um metro de distância e usarem máscaras.
A gerência prevê que os números iniciais de visitantes serão somente um quinto daqueles registrados antes do surto.
O diretor do museu, Jean-Luc Martinez, disse que, dado seu tamanho —45 mil metros quadrados de galerias, contendo 30 mil obras—, não será difícil respeitar o distanciamento físico.
“Não é um lugar em que vocês ficarão esmagados uns nos outros”, disse.
Antes do surto, o Louvre recebia cerca de 1 milhão de visitantes por mês durante o verão, três quartos deles turistas estrangeiros.
É comum os visitantes irem direto para a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, o que muitas vezes cria uma aglomeração de várias pessoas diante do quadro. (Reuters)