“Não tem dinheiro para socorrer aéreas”, diz presidente da Anac

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O diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcântara Noman, reforçou nesta segunda-feira (19) que no Brasil não é possível liberar recursos para socorrer as companhias aéreas nacionais em meio a pandemia, como foi feito pelo governo dos Estados Unidos.

“A gente, no Brasil, vive outra realidade, o que reforça mais ainda a urgência de fazer as atualizações regulatórias legais necessárias. Se a gente não tem tantos recursos assim para poder socorrer, então, o ambiente regulatório tem que ser o mais moderno e eficiente possível”, disse Noman, durante sessão de sabatina em comissão que aprovou sua efetivou sua efetivação no cargo de presidente da agência, no Senado. A aprovação, dada pelos membros da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), precisa ser referendada em votação no plenário.

Durante a sabatina, Noman reconheceu que o setor aéreo sentiu fortemente os efeitos da pandemia da covid-19, com redução dos voos “praticamente a zero”. Para ele, é preciso fazer uma “faxina” no Código Brasileiro de Aeronáutica para destravar processos e estimular a retomada do setor.

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Perdas
Na sessão da sabatina, Rogério Benevides Carvalho, candidato a uma cadeira de diretor na Anac, afirmou que as três principais companhias aéreas brasileiras acumulam, no período da pandemia, prejuízos de R$ 2 bilhões a cada trimestre.

“Esse passivo foi criado e será carregado”, comentou Carvalho, que também teve sua indicação aprovada pela CI.

 

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