Neste ano vocês têm a decisão, tomem-na com muita reflexão e convicção (I)

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Este ano que , traduz-se num tempo de escolhas decisivas para as mudanças imprescindíveis e inadiáveis ao País

por Mário Beni*

Não há nada mais fatigante do que ter pensamentos.

Na verdade é difícil saber de que modo servi-los ao público e ao bem comum. Alguns espíritos poderão encontrar alguma inspiração, ou mesmo uma ideia válida para começar a refletir verdadeiramente sobre nosso país e o período, a época e ater-se já a partir dos primeiros dias deste ano decisivo atendo-se seriamente ao menos à importância primacial das escolhas que deverão ser feitas em 15 de novembro, por ocasião da realização das eleições.

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O pensamento solto pode ter o registro de um relâmpago que nos atravessa o espírito, ou de um estado interior passageiro.
É a moralidade sem a respectiva fábula. É como se, em vez de atores para representar, o diretor de cena atirasse no auditório, para ser meditada, a tese de que o autor cogitou tratar.

O Brasil não é uma nação polarizada. Na sua imensa territorialidade há mais consenso que dissenso

Os pensamentos devem ser semeados, insinuados nas obras da imaginação, nunca desagregados, nem descarnados.

É verdade no entanto que o escritor só viverá pelos pensamentos que passam ser destacados, acatados ou rejeitados em seu texto.

Este ano que , traduz-se num tempo de escolhas decisivas para as mudanças imprescindíveis e inadiáveis ao País.

O Brasil não é uma nação polarizada. Na sua imensa territorialidade há mais consenso que dissenso. Diferenças de opinião e de visões de mundo convivem lado a lado, mas a base é uma só. Todos querem viver em paz, tocar a vida, criar os filhos, trabalhar, e ter seus momentos de lazer e entretenimento.

Torcem para que surjam governos vocacionados para fazer as coisas melhorarem, na economia, no emprego,na educação, na saúde e no cotidiano. Vive-se na expectativa de que o nosso País consiga deixar de ser injusto e desigual, ainda que um conformismo fatalista ande de mãos dadas com o ceticismo e com a enorme dificuldade de saber que providencias tomar para que a desigualdade desapareça ao menos seja atenuada para ao ponto de curar a chaga que mantém 50 milhões de brasileiros na extrema miséria, enquanto 30% da renda se concentre nas mãos de apenas 1% dos habitantes do País.

Mário Beni é professor Titular (aposentado) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

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