DIÁRIO: Quais as perspectivas para os Jogos Olimpícos; a cidade está preparada para esse evento mundial e turístico?
NILO FELIX: O Rio de Janeiro e o Brasil entenderam a importância desse evento; o Rio e os empresários investiram em novos hotéis, reforma de hotéis, ampliação dos hotéis. Saímos de 29 mil apartamentos para 63 mil, atendemos completamente o caderno de encargos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB); os equipamentos das Olimpíadas já estão todos quase completamente prontos para serem entregues, o governador já anunciou isso, e parte das obras está acontecendo durante este ano. Tenho certeza que faremos a maior Olimpíada; e mais, contamos com o carisma, com a receptividade do carioca, do povo fluminense, historicamente a cidade está preparada par receber esse evento, já que fizemos o Pan-americano, a Jornada Mundial da Juventude, fizemos o Mundial de Judo, e tenho certeza que as Olimpíadas vão marcar nossa cidade, a começar pelos países que vão estar nos visitando: são 206 países, são 25 mil jornalistas, imagina como vamos ficar com essa movimentação de gente, tem toda uma expectativa da mídia mundial. Não vamos ter nada mais importante que a Olimpíada do Rio de Janeiro.
DIÁRIO: O Rio tem hotéis suficientes?
Veja também as mais lidas do DT
NILO FÉLIX: Tem mais do que suficiente, temos mais do que o comitê pediu; possuímos 45 mil novos apartamentos, alem das reformas chegamos em 62 mil quartos; quanto àquela expectativa de ter que arrendar, de ter que alugar transatlântico para servir de apartamento, isso não existe mais, estamos preparados para receber as os Jogos Olímpicos.
DIÁRIO: Qual a dotação orçamentaria do turismo do estado para este ano?
NILO FELIX: Este ano não só o turismo, como todos os setores estão deficitários; hoje estamos fazendo um esforço muito grande para manter nossas ações, nossas implementações; mas nós hoje temos uma vantagem muito grande, pois conseguimos aprovar no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), por meio do Prodetur, um programa de ações. A aprovação sai no próximo mês e vamos; trata-se de um aporte em torno de 9 milhões de dólares em três anos.