Por Guilherme Brito – repórter freelancer do DT
Foi apresentado na tarde desta quarta-feira (18) os indicadores econômicos do agenciamento turístico nacional, um estudo com os dados consolidados de 2014, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estudos em Turismo (Ipeturis) e patrocinado pelo Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sindetur). O levantamento contou com a participação de empresas de agenciamento turístico de todo o país.
De acordo com Marciano Freire, presidente do Ipeturis, ao todo foram 716 empresas consultadas que representaram as mais de 23 mil que o Brasil possui. Segundo ele, a maior parte delas está no Estado São Paulo com 6.987 empresas, seguida por Rio de Janeiro com 2.557, e Minas Gerais com 1.779, as demais estão espalhadas nos outros 23 estados e o Distrito Federal.
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ALTA NAS VENDAS – O estudo revelou o que já havia sido confirmado e discutido ao longo de 2014, uma alta nas vendas no primeiro trimestre do ano, com um volume médio de vendas de R$ 1,04 milhão, seguido por um segundo trimestre com quede 13,1% devido aos jogos da Copa do Mundo.Ainda, segundo a pesquisa, o terceiro trimestre houve uma alta de 9,4% que configurou a retomada das vendas corporativas, e por fim, no quarto e último trimestre apresentou o menor volume médio de vendas, R$ 882 mil, uma queda de 15,8% comparada ao primeiro trimestre.
A apresentação do estudo foi feita por Marciano Freire, que também revelou os dados da temporada de verão 2015, no qual a pesquisa apontou que 59,3% das empresas fecharam fevereiro com um volume de vendas 20% a 30% menor comparado ao mesmo período do ano passado, apenas 15,9% afirmaram que o faturamento foi maior que o de 2014.
Para Marciano, 2015 continuará sendo um ano difícil, seguindo o mesmo ritmo do ano passado. “No que diz respeito ao turismo de lazer, o ano continuará seguindo o mesmo ritmo de 2014, porque hoje as pessoas estão preocupadas em pagar as contas essenciais, como água, luz, alimentação e tantas outras; a viagem se tornou algo supérfluo, e o principal motivo é a instabilidade da economia nacional e a alta do dólar “, afirma o diretor.
A apresentação dos indicadores contou com a participação do presidente do Sindetur, Eduardo Vampré do Nascimento, da diretora de Turismo e Entretenimento de São Paulo, Luciane Leite, do presidente da ABAV-SP, Constantino Karacostas, do presidente da Aviesp, Marcelo Matera, do presidente da SKAl Internacional São Paulo, Aristides de La Plata Cury e do presidente da Fenactur, Michel Tuma Ness.
O levantamento dos Indicadores Econômicos do Turismo foi coordenado por Mariana Nery, com análise do professor Glauber Santos.