Cuba e EUA retomam voo charter entre Havana e Nova York

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Cuba e Estados Unidos retomaram neste terça-feira (17) a conexão aérea direta entre Havana e Nova York com um voo charter que terá uma frequência semanal, operado pela agência de viagens americana Cuba Travel Services (CTS), no marco do degelo diplomático no qual avançam os dois países.

A linha entre as duas cidades ficou aberta na manhã de terça-feira com um voo que saiu de Havana rumo a Nova York, no qual viajaram dez pessoas a bordo da aeronave que tinha chegado à ilha previamente desde Miami.

Em fevereiro, a CTS informou que o voo entre Nova York e Havana seria realizado em um Boeing 737-800, alugado à companhia aérea americana Sun Country.

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A companhia turística precisou então que seriam oferecidas duas tarifas únicas: US$ 849 ida e volta, e US$ 1.334 dólares se a classe for executiva.

Esta conexão se soma a outros novos serviços de voos charter anunciados recentemente entre Estados Unidos e a ilha, como a travessia Nova Orleans-Havana retomada no sábado, após 57 anos.

No caso de Nova York e Havana, em 1999 foi realizado o primeiro voo charter direto após quase 40 anos depois da decisão do então presidente de EUA, Bill Clinton, de autorizar voos para facilitar os “contatos pessoais” entre os dois países, ainda no contexto da política de “bloqueio” econômico de Washington contra a ilha.

Várias dessas conexões se perderam nos anos seguintes sob a presidência do sucessor de Clinton na Casa Branca, George W. Bush, que aprovou medidas para reforçar o embargo vigente desde 1962 contra a ilha e que limitaram as viagens dos cubanos residentes nos EUA

A inauguração de novas conexões aéreas entre ambos países ocorre agora no contexto de degelo diplomático anunciado por Washington e Havana em 17 de dezembro e no meio das negociações oficiais para normalizar suas relações.

Fruto desse acordo, em janeiro, o presidente americano, Barack Obama, anunciou uma série de medidas que suavizam o embargo, entre as quais figuram a eliminação de certas restrições para que os americanos viajem para Cuba. (EFE)

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