Clientes corporativos e as respectivas TMCs (Travel Management Companies) enfrentam, em 2019, dificuldades oriundas da mesma fonte: elevação das passagens aéreas nas viagens domésticas e, também, internacionais. Nos deslocamentos internos, os preços são pressionados, em grande parte, pela redução da oferta de voos, onde o fator Avianca tem peso significativo. Já nos internacionais, as oscilações cambiais têm impacto direto na majoração dos preços das tarifas.
EDIÇÃO DO DIÁRIO e agências.
O BI Abracorp – Inteligência de Dados – revela variação drástica das tarifas domésticas, na comparação do mês de abril de 2018 e 2019. Quando a análise recai sobre determinados horários e rotas, a questão do preço se mostra crucial. Fica evidenciado, nesses casos, que, sob a ótica dos cliente, não se trata de aquecimento ou não da economia – e sim de avaliação simples da relação custo-benefício.
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Em abril de 2018, a tarifa média geral foi de R$ 630,97. Já em 2019, esse valor saltou para R$ 791,21, o que configura salto superior a 25%, em média. Cabe ressaltar que as passagens da ponte-aérea Rio-São Paulo são responsáveis por 17% do total da movimentação do segmento corporativo. Entre os cinco maiores pares de aerorportos no mundo em movimentação, a ponte aérea Rio São Paulo, com pousos e decolagens nos aeroportos Santos Dumont e Congonhas, apresentou, no mesmo período, variação da ordem de 69% nas tarifas.
O diretor executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, expressa preocupação com o cenário. “É oportuno e necessário alertar o cliente corporativo de que o orçamento de viagens deve ser revisto imediatamente. Nesse contexto, entendemos que as TMCs devam avaliar, em sintonia estreita com o cliente, as alternativas para se contrapor a esse cenário. É preciso analisar, em detalhes, os principais pares de cidade utilizados”, conclui Tanabe.
Outras informações sobre a movimentação dos negócios e o desempenho do mercado de viagens corporativas estão disponíveis no site www.abracorp.org.br/bi.